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Governador e secretários apostam no sucesso dos Jogos em Brasília

Rollemberg e secretários asseguram que o DF está pronto para receber 10 partidas de futebol do Rio-2016 e nada vai atrapalhar. Nem mesmo a greve do Metrô-DF e a operação tartaruga da Polícia Civil

atualizado

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Michael Mello/Metrópoles
AGUARDA O TEXTO CHEGAR NO SENADO
1 de 1 AGUARDA O TEXTO CHEGAR NO SENADO - Foto: Michael Mello/Metrópoles

A uma semana da primeira partida de futebol em Brasília válida pelas Olimpíadas, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e os secretários envolvidos na organização dos Jogos já podem ganhar medalha de ouro no quesito otimismo. Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (28/7), os representantes do Executivo asseguraram que Brasília será uma excelente anfitriã para os visitantes; quase todos os centros de treinamento já estão em ótimas condições; a greve do Metrô não vai prejudicar o deslocamento da população; e a operação tartaruga da Polícia Civil tampouco afetará a segurança de turistas e brasilienses.

Rollemberg se limitou a enaltecer a hospitalidade do Distrito Federal aos visitantes. Coube aos secretários responder aos questionamentos sobre a organização do evento. A titular da pasta de Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros (foto principal), afirmou que os centros de treinamentos no Abadião, em Ceilândia; no Bezerrão, no Gama; e nas instalações dos bombeiros na Asa Sul estão em ótimas condições. Mas Leila ficou irritada ao ser perguntada sobre o Estádio do Cave, no Guará, que corre o risco de não poder ser utilizado, segundo o Metrópoles revelou.

“A Rio-2016 vai aguardar até os 45 minutos do segundo tempo para saber se o Cave poderá ou não receber treinamentos. No dia 31 (domingo), terá um treino no lugar e, se os atletas acharem que não tem condições, já trabalhamos com um plano B”, disse a secretária, sem, entretanto, informar qual seria a alternativa.

O Secretário de Mobilidade, Marcos Dantas, apresentou as mudanças no trânsito durante os Jogos e disse que as linhas de ônibus serão aumentadas. Questionado sobre o metrô — já que os funcionários estão em greve há mais de 40 dias — ele disse que aguardará manifestação do Judiciário. “Nesta sexta (29) teremos uma audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST) que pode colocar fim à greve. A partir disso, vamos nos posicionar.”

Já a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, garantiu que as corporações estão a postos para qualquer eventualidade. “Brasília está pronta e preparada. Estamos seguros e vamos oferecer um exemplo de força de segurança”, afirmou.

Márcia ainda disse que a operação tartaruga da Polícia Civil não vai atrapalhar o esquema de segurança, uma vez que uma das principais linhas de ação é o trabalho ostensivo das Polícia Militar nas ruas do DF.

Legado “não material”
Tanto a secretária Leila Barros quanto o adjunto de Turismo, Jaime Recena, destacaram o “legado não material” dos Jogos. Leila falou na oportunidade de jovens verem de perto grandes atletas e, assim, sentirem o “espírito olímpico”. Recena afirmou que os brasilienses terão a chance de mostrar aos turistas que Brasília vai “além do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto”.

Quanto ao legado material, Leila destacou a finalização da reforma do Cave, que só deve terminar em outubro, após os Jogos Olímpicos. “A partir de outubro, teremos um Cave totalmente revitalizado, com pistas de atletismo, e disponível para toda a sociedade de Brasília.”

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