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Comitê Rio-2016 nega envolvimento em compra de votos por Olimpíada

Segundo o jornal Le Monde, um empresário brasileiro pagou US$ 2 milhões ao filho de um integrante do COI três dias antes da votação

atualizado

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1 de 1 - Foto: J.P.ENGELBRECHT/ PMERJ

O Comitê Organizador da Olimpíada do Rio nega envolvimento com a suposta tentativa de compra de votos na eleição para sediar os Jogos de 2016. Segundo reportagem publicada pelo jornal francês Le Monde, um empresário brasileiro pagou US$ 2 milhões (R$ 6,5 milhões) ao filho de um integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI) três dias antes da votação, em outubro de 2009, que deu a vitória à capital carioca na disputa final para sediar o grande evento.

“O Rio ganhou porque tinha o melhor projeto e fez a melhor campanha”, afirmou o diretor de Comunicação da entidade, Mario Andrada. “O Rio venceu por uma diferença muito grande de votos, 66 a 32. Não teria cabimento comprar um voto, isso não influenciaria o resultado final”, disse Andrada.

“O Comitê não foi procurado pelos investigadores franceses nem pelo COI. O Rio-16, por sua vez e de acordo com Andrada, procurou o COI nesta quinta, depois de saber da denúncia. Se o Rio-2016 figurar nessa investigação será como vítima. Fizemos uma grande Olimpíada e agora está na moda jogar pedras, procurar defeitos, fazer denúncias”, completou o dirigente.

Na época em que foi selecionado, o Rio ficou em segundo lugar no primeiro turno de votação, eliminando Chicago e Tóquio, mas ficando atrás de Madri. No segundo turno, o Rio venceu por 66 votos a favor, contra 32 da capital espanhola. E o fato de ter vencido essa disputa recebendo mais que o dobro de votos de sua adversária direta chamou atenção.

À época, o então governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, protestou contra a escolha, levantando suspeitas de corrupção sobre o COI – que já havia sido centro de um escândalo internacional na escolha de Londres para os Jogos de 2012. “Eu ouvi dizer que o presidente (Lula, na época da vitória do Rio) veio fazer promessas ousadas aos representantes africanos”, afirmou Ishihara.

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