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Tite evita euforia, mas exalta atuação do Brasil e “casca grossa”

De acordo com o comandante, experiência e equilíbrio o ajudaram a superar a pressão neste fim de ano à frente da Seleção Brasileira

atualizado

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Francois Nel/Getty Images
Brazil v Korea Republic – International Friendly
1 de 1 Brazil v Korea Republic – International Friendly - Foto: Francois Nel/Getty Images

Depois de a Seleção Brasileira encerrar um jejum de cinco jogos sem vitórias, o técnico Tite evitou exibir euforia com o placar de 3 x 0 conquistado diante da Coreia do Sul, nesta terça-feira (19/11/2019), em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. Porém, exaltou a atuação da equipe nacional e também aproveitou o triunfo para lembrar que precisou ter “casca grossa” para saber absorver as críticas que vinha recebendo.

O comandante deixou claro que ainda está decepcionado pelo fato de o Brasil ter sido derrotado por 1 x 0 pela Argentina, na última sexta-feira, em Riad, na Arábia Saudita, onde a Seleção completou cinco partidas sem vencer. Antes, acumulou empates com Colômbia, Senegal e Nigéria e ainda foi derrotado pelo Peru. Esta sequência ruim começou depois da conquista do título da Copa América, em julho, em solo brasileiro.

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“Minha expectativa era de melhores resultados. De performance, alternada. A gente teve infelicidade de quando estava melhor. A gente estava dominando o jogo, tivemos duas ou três oportunidades de marcar contra a Argentina, não fizemos e tomamos. Jogo assim te massacra, foi duro”, afirmou Tite, em entrevista coletiva, na qual em seguida comentou sobre a necessidade de se manter forte e não deixar com que o seu abatimento com as derrotas anteriores transpareça e tenha impacto negativo para os seus comandados.

“Me incomoda em alto nível a gente não ter (um bom futebol). Eu falei que não estava satisfeito com o resultado, mas tem que ser duro, casca grossa. Se eu estou desequilibrado, não tenho a experiência que tenho, os garotos entram numa pressão desgraçada e não produzem”, enfatizou o treinador, que evitou qualificar o seu sentimento com o triunfo desta terça-feira como de alívio, ponderando que a instabilidade da seleção se deve também ao “processo de construção” da atual equipe.

“Não sei se é o termo (aliviado). Mas (o resultado) me deixa feliz, ainda mais com desempenho. Usaram o termo suficiente (para analisar o futebol jogado pela Seleção Brasileira para vencer), mas para mim é mais do que isso, é bom. Fizemos o terceiro gol trocando 48 passes. É pouco, foi uma vitória só, eu sei que é pouco, queríamos ter melhor resultado, mas (a equipe) vai se construindo”, completou.

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