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Série B: Justiça concede habeas corpus a suspeito de manipular resultados

O empresário estava preso desde 14 de fevereiro e é um dos investigados por tentar manipular resultados da Série B por meio de apostas

atualizado

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Divulgação/MPGO
goias mpgo investiga manipulacao de jogos de futebol
1 de 1 goias mpgo investiga manipulacao de jogos de futebol - Foto: Divulgação/MPGO

Um dos principais alvo da Operação Penalidade Máxima, o empresário Bruno Lopez de Moura recebeu um habeas corpus do Tribunal de Justiça de Goiás na tarde desse domingo (19/2). O empresário estava preso desde 14 de fevereiro e é um dos investigados por tentar manipular resultados por meio de apostas esportivas na Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.

De acordo com Ralph Fraga, advogado de Bruno, o habeas corpus foi concedido porque a Justiça entendeu que a liberdade dele não prejudica o andamento das investigações.

“Não havia mais qualquer requisito que fundamentasse a prisão do Bruno. Ele não colocaria em risco a instrução criminal, mesmo porque todos os mandados de busca e apreensão já cumpridos forneceram ao Ministério Público elementos suficientes. Não estou falando que foram totais, mas até então suficientes para que o MP possa continuar as investigações” disse Ralph.

Bruno Lopez de Moura foi o único preso pela Operação Penalidade Máxima, deflagrada na semana passada pelo Ministério Público de Goiás. Confira a linha do tempo da investigação:

  • A investigação começou após o Vila Nova denunciar o suposto esquema de manipulação de resultados;
  • Três jogos estão sendo investigados: todos ocorreram na última rodada da Série B de 2022: Vila Nova 0 x 0 Sport; Criciúma 2 x 0 Tombense; e Sampaio Corrêa 2 x 1 Londrina;

  • O jogador Romário, do Vila Nova, foi afastado do time por indisciplina grave. A decisão partiu após o presidente do clube goiano descobrir que o atleta estava envolvido no recebimento de R$ 10 mil para cometer um pênalti contra o Sport, na última rodada da Série B;
  • Na última rodada, Romário ficou no banco e não atuou diante do Sport, mas o jogador pediu para companheiros de time cometerem um pênalti no primeiro tempo do jogo;
  • De acordo com o jornal O Popular, além de Romário, mais três jogadores são investigados: Mateusinho, que atuava pelo Sampaio Corrêa; Joseph, que defende a Tombense e teve passagens pelo Cruzeiro; e Gabriel Domingos, jogador que emprestou a conta para Romário receber o pagamento. O jogador ainda atua no Vila Nova e foi relacionado para o jogo dessa quarta-feira (15/2);
  • Gabriel Domingos não recebeu nenhuma punição do clube, pois, segundo o presidente do Vila, a pessoa que depositou o dinheiro inocentou o jogador;
  • Cada jogador recebeu um depósito inicial no valor de R$ 10 mil. Consequentemente, se cada jogador cometesse o pênalti e a aposta tivesse êxito, seriam depositados mais R$ 140 mil na conta de cada atleta;
  • Segundo o G1, o empresário Bruno Lopez de Moura foi preso em São Paulo por participar do esquema de manipulação. Ele seria o responsável pelo pagamento aos jogadores;
  • As novas mensagens que o MP teve acesso envolvem jogos de mais três times: Novo Hamburgo, São Luiz e Villa Nova-MG, além de partidas em Mato Grosso e Goiás.

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