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Seleção Brasileira: 80% dos jogadores não devem votar em 2022

Dos 26 convocados por Tite, apenas cinco tem título na cidade em que jogam; internamente, o assunto politico não é debatido na Seleção

atualizado

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ANP via Getty Images
International Friendly”Brazil v Ghana”
1 de 1 International Friendly”Brazil v Ghana” - Foto: ANP via Getty Images

Em semana de eleição, o povo brasileiro irá as urnas no domingo (2/10) para escolher seus representantes, porém, na Seleção Brasileira a expectativa é de que a maioria dos atletas não devem participar do pleito eleitoral.

Segundo apuração do site UOL, 21 atletas dos 26 convocados pelo técnico Tite, equivalendo a 80% do elenco, têm títulos em domicílios fora da cidade onde vivem ou estão com o documento cancelado. Veja o levantamento:

Título em país diferente do que joga: 12 jogadores;

Título na cidade em que joga: 5 jogadores;

Título cancelado: 4 jogadores;

Título no mesmo país em que joga, mas em cidade diferente: 4 jogadores;

Título não encontrado: 1 jogador.

Segundo o Governo Federal, os eleitores que votam no Brasil não podem votar em trânsito no exterior. Esse cenário afeta diretamente 12 dos jogadores convocados, que estão com títulos ligados a domicílios eleitorais em solo brasileiro.

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Quem vota

Dos atletas que jogam na Europa, apenas Marquinhos (Paris), Vini Jr (Madrid) e Rodrygo (Madrid) votam na mesma cidade em que vivem. Já em solo brasileiro, os únicos que fazem parte deste grupo são Pedro e Everton Ribeiro, do Flamengo, que votam no Rio de Janeiro. O restante dos jogadores teriam que fazer o deslocamento de cidade ou país para votarem.

Internamente a CBF não deu orientação quando se trata de politica, porém, para evitarem divergências dentro do elenco e evitarem qualquer tipo de relação da Seleção com o tema, os atletas criaram uma bolha e um acordo silencioso para focarem inteiramente na preparação para a Copa do Mundo do Catar, que começa em novembro.

Vale lembrar também que em caso o Brasil conquiste o hexacampeonato, o técnico Tite já informou à CBF que não seguirá a tradição e se recusa a ir para Brasília para participar de encontros com o presidente, que independentemente dos resultados da eleição ainda será Jair Bolsonaro. Para Tite, isto é um ponto inegociável.

No entanto, caso algum atleta deseje seguir as tradições dos títulos de 1958, 62, 70, 94 e 2002, será por decisão própria e com entendimento de que não é algo desejável.

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