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Após autorizar, Eduardo Paes recua e irá vetar público nos estádios do Rio

Prefeito entende que “trata-se de medida quase impossível de ser fiscalizada” e, por isso, irá anular a decisão publicada no Diário Oficial

atualizado

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Paula Reis/Flamengo
Maracanã3
1 de 1 Maracanã3 - Foto: Paula Reis/Flamengo

A Prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do Estado do Rio de Janeiro liberaram o acesso parcial de torcida a estádios de futebol. De acordo com resolução conjunta publicada no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (13/1), arenas com capacidade superior a 8 mil pessoas poderão operar com até 1/5 do total de assentos caso a classificação de risco para contágio de Covid-19 na região for considerada moderada ou com 1/10 se a classificação de risco for alta.

A classificação de risco é divulgada todas as sextas-feiras e na última atualização a região do estádio do Maracanã, na zona norte da capital fluminense, era considerada de risco de transmissão alta. Assim, considerando que a capacidade oficial de público é de 78 mil pessoas, um eventual jogo com torcida poderia receber no máximo 7,8 mil torcedores nesta semana.

Poucas horas após a decisão sair no DORJ, o prefeito Eduardo Paes (DEM) anunciou, através de suas redes sociais, que a medida será revogada. A notícia da liberação causou repercussão negativa nas redes sociais.

“A decisão de liberar os estádios com uma ocupação mínima de 1/10 está correta tecnicamente de acordo com nossa secretaria de saúde. No entanto, obviamente trata-se de medida quase impossível de ser fiscalizada. A medida será revogada”, escreveu Eduardo Paes em sua conta oficial no Twitter.

Vale lembrar, contudo, que a liberação não significa retorno automático de torcida aos estádios. É preciso de aval da CBF para que isso ocorra no Campeonato Brasileiro e da Conmebol para que ocorra na final da Copa Libertadores, no próximo dia 30.

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