Quem é Eran Zahavi, jogador israelense alvo do Botafogo

Zahavi se despediu do PSV da Holanda no início do mês e já recebeu proposta do Botafogo. Será que vai dar certo?

atualizado 20/05/2022 17:22

Foto colorida do Zahavi Soccrates Images/Getty Images

Eran Zahavi, de 34 anos, tem uma proposta em mãos para defender o Botafogo a partir de julho. O negócio já havia começado na primeira janela de transferência, mas foi dificultado pelo contrato do jogador com o PSV Eindhoven da Holanda.

A transação não vai ser tão fácil para o carioca. O gigante grego Olympiacos F.C. entrou na disputa pelo jogador nesta semana, com uma proposta que pode chegar a 2 milhões euros, mais de R$ 10 milhões.

O Botafogo tem se mostrado agressivo no mercado de contratações, desde a aquisição do clube por John Textor. Com investimento do americano por meio da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o alvinegro carioca não se deu por satisfeito na primeira janela de transferências.

O Glorioso vai atrás de um centroavante no próximo período de contratações, que começa a partir do dia 18 de julho. O plano A de Textor para a posição, desde o início do ano, é  Zahavi.  A ideia é que ele atue no Campeonato Brasileiro.

Após negativa do uruguaio Cavani, o israelense se tornou desejo pessoal de John Textor para o ataque do Botafogo. Mas quem é Zahavi e como ele joga?

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Trajetória

Eran Zahavi joga na área, mas também dá assistências. Ele começou a sua carreira no Hapoel Tel Aviv, tradicional clube da cidade Tel Aviv, de Israel. Lá, se destacou e foi transferido, aos 23 anos, para o Palermo, time da Série A italiana.

No Palermo, ficou apenas dois anos, até 2013. Depois, foi negociado com outro clube da sua terra natal, o Maccabi Tel Aviv, um dos maiores times de Israel. Zahavi fez 122 gols em 157 partidas na passagem e chamou atenção do chinês Guangzhou City.

Na China, o centroavante teve ótimas atuações e marcou 103 gols em 117 partidas. Em 2020,  foi negociado com o PSV, segunda oportunidade de jogar na Europa.

Números da temporada 21/22

O possível reforço do Botafogo jogou 25 partidas pelo PSV na última temporada e marcou 11 gols.

O israelense foi campeão pelo PSV da Taça dos Países Baixos e da Supercopa da Holanda. As duas finais foram contra o Ajax, seu maior rival. Além disso, deu sete assistências no decorrer da temporada.

Zahavi jogou apenas uma partida inteira na temporada, na derrota do PSV por 5 a 0 para o Ajax, em outubro do ano passado.

Uma lesão no joelho o deixou fora de sete partidas, de novembro de 2021 até janeiro deste ano. Zahavi fez seu último jogo pela equipe holandesa no dia 11/5 e marcou um gol. Nesta quinta-feira (19/5), o clube se despediu dele por meio das redes sociais.

O jogador fez uma cirurgia nesta quarta (18) e deve voltar a treinar em três semanas. O local do procedimento não foi detalhado.

Seleção israelense

Zahavi joga pela seleção israelense há mais de dez anos e foi um dos seus principais jogadores no período. Pelo seu país, mesmo não tendo frequentado uma Copa do Mundo, marcou 33 gols em 70 partidas.

O seu último compromisso pela seleção foi na vitória de Israel sobre a Moldávia em outubro de 2021, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do continente europeu. Nessa ocasião, marcou um gol e deu uma assistência.

A seleção israelense não se classificou para a Copa do Mundo do Catar, que vai ser disputada no final deste ano.

Camisa 7 e futuro

Zahavi costuma utilizar a camisa 7 por onde passa. A numeração é emblemática e importante para os botafoguenses, já que Garrincha, o maior ídolo do clube, usava ela em campo.

No elenco atual, a camisa 7 está com o lateral direito Rafael da Silva, lesionado desde janeiro. Será que o israelense vai usar a numeração e assumir a responsabilidade no Botafogo? A resposta deve vir somente na próxima janela de transferência.

Mas a segurança é uma questão importante para definir o futuro e o destino do atleta. A violência no cidade do Rio de Janeiro poderia ser um empecilho para ele fechar contrato com o alvinegro.

Zahavi e a sua família tiveram a sua casa assaltada em duas oportunidades na Holanda. Questões políticas teriam sido o motivo das invasões.

(*) Thiago Guimarães é estagiário do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia

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