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Para manter “história sem asterisco”, São Paulo não pedirá anulação de jogo

O Tricolor afirmou que entende ter direito ao pleito, mas prefere manter a “retidão de conduta e se orgulha de fazer o correto”

atualizado

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O São Paulo divulgou uma nota nesta sexta-feira (27/11) em que afirma não ter a intenção de entrar com pedido de anulação da partida contra o Ceará, na última quarta, quando o árbitro carioca Wagner do Nascimento Magalhães cometeu um erro que poderia causar a anulação do duelo pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o clube, a ideia é manter “uma história sem asterisco” e que não pretende se beneficiar com o que teria sido um equívoco da arbitragem.

“Este clube tem princípios, é balizado pela retidão de conduta e se orgulha de fazer o correto. Por isso, não ingressará com o pedido para anulação da partida apesar de ter a segurança que o pleito seria aceito uma vez que houve evidente erro de direito e descumprimento de regra básica do jogo. O São Paulo não quer, no entanto, se beneficiar do que teria sido um erro. Nos orgulhamos de nossa história incontestável e sem asteriscos, e assim a manteremos”, disse um trecho da nota.

Na última quinta-feira, a CBF se pronunciou com relação à polêmica do gol anulado. De acordo com a Comissão Nacional de Arbitragem da entidade, em nota divulgada em seu site oficial, uma falha de comunicação foi o principal motivo da confusão, que se deu no segundo tempo da partida, encerrada em um empate por 1 x 1, na Arena Castelão, em Fortaleza.

O árbitro validou um gol do atacante Pablo, que estava impedido no começo da jogada, após consulta ao VAR e permitiu o reinício do jogo. Logo após o Ceará recolocar a bola em disputa, o árbitro parou a partida e, em nova consulta, anulou o gol do São Paulo. O auxiliar Silbert Faria Sisquim havia marcado o impedimento do são-paulino.

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