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Objetos voando, socos e spray de pimenta: Galo e Boca brigam após jogo

Usando as grades de proteção, bebedouros e garrafas d’água, jogadores e membros dos dois times entraram em confronto após jogo da Liberta

atualizado

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Bruna Prado-Pool/Getty Images
Atlético-MG x Boca Juniors
1 de 1 Atlético-MG x Boca Juniors - Foto: Bruna Prado-Pool/Getty Images

Após o jogo da Libertadores que decretou a classificação do Atlético-MG e a eliminação do Boca Juniors nesta terça-feira (20/7), houve muita confusão entre integrantes das equipes. Usando as grades de proteção, bebedouros e garrafas d’água, jogadores e membros dos dois times causaram tumulto nos vestiários do Mineirão.

A briga teria sido iniciada pelos argentinos e só foi encerrada depois que a Polícia Militar entrou em ação, apelando para o spray de pimenta. Veja vídeos:

O principal motivo da irritação dos integrantes do Boca Juniors seria a arbitragem da partida que teve gol anulado da equipe Azul y Oro. O atacante Sebastian Villa foi identificado jogando um bebedouro e os zagueiros Marcos Rojo e Carlos Izquierdo deram socos em segurança que tentava separar a briga.

A assessoria do Atlético informou que ninguém do clube ficou ferido e, segundo eles, os argentinos estavam irritados com as decisões da arbitragem, mas depois os alvos foram os seguranças e membros do time mineiro.

“O pessoal do Boca foi quebrando tudo pelo caminho em direção ao vestiário da arbitragem. O nosso fica no caminho. Aí houve mais confusão. Mas eles saíram arrastando seguranças, grades, bebedor, tudo a partir da zona mista”, contou a comunicação do Galo.

A Conmebol cancelou a coletiva de imprensa do Boca e, de acordo com o Globoesporte.com, aguarda o relatório do delegado da partida sobre o ocorrido para tomar uma providência. A Polícia Militar ainda não se pronunciou e, segundo o jornalista Francisco De Laurentiis da ESPN, viaturas e agentes não estavam permitindo a saída da deleção argentina do Mineirão.

O segundo vice-presidente e ex-jogador do Boca Juniors, Juan Román Riquelme, deu declaração ao jornal argentino TyC Sports: “O que está acontecendo é lamentável. É vergonhoso. Podemos jogar o dia todo que, se assinalarem nossos gols, não vamos passar. Não dois deixaram avançar, essa é a verdade. E agora querem prender algum jogador.”

Após alguns minutos de conversa entre o Consulado da Argentina e a polícia, o ônibus do time argentino deixou o estádio, segundo informações do jornalista da ESPN.

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