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Inglaterra e Itália ressurgem e decidem a Eurocopa em Wembley

Seleções se enfrentam em solo inglês para decidir o grande campeão do certame continental

atualizado

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Final euro
1 de 1 Final euro - Foto: Getty Images

Antes de começar a Eurocopa 2020, nem mesmo os torcedores de Inglaterra e Itália tinham tanta confiança de que seus países poderiam chegar à final do torneio continental.

Contrariando muitas previsões, ingleses e italianos se enfrentam neste domingo (11/7) em Wembley, para decidir quem será o grande campeão europeu de 2020+1. Inglaterra e Itália se enfrentam às 16h, com transmissão da Globo e do SporTV. Veja como as seleções chegaram até a decisão da competição:

História

A Inglaterra chegou à Euro 2020 animada pelo quarto lugar na Copa do Mundo de 2018. A geração de nomes como o goleiro Pickford, o zagueiro Maguire e os atacantes Sterling e Harry Kane queria confirmar seu alto nível de competitividade, já exibido no Mundial da Rússia.

Mas apesar da alta expectativa, a atual seleção inglesa lutava também contra um tabu de nunca ter chegado sequer à final da Eurocopa. O mais perto que os ingleses chegaram do título europeu foi em 1968, ficando na terceira colocação, caindo justamente para a campeã Itália.

Em 1996, jogando em casa, caíram nos pênaltis para a Alemanha na semifinal, com penalidade perdida pelo atual técnico Gareth Southgate.

Já os italianos vieram para a competição com um elenco muito renovado em relação aos das últimas competições. Nomes como Insigne e Immobile chegaram com mais experiência ao torneio, aliando à experiência de peças como Bonucci e Chielini e de jovens revelações como Chiesa, da Juventus.

A Itália também veio para a Euro com três brasileiros no elenco: Rafael Tolói, Jorginho e Emerson. Assim, o time de Roberto Mancini vinha com os pés no chão para o torneio, mas ciente das plenas condições que tem de conquistar o bicampeonato europeu.

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Sterling, Kane e mais nove

Em um grupo com Croácia, República Tcheca e a rival Escócia, a Inglaterra tratou de ficar em primeiro lugar de sua chave. Na estreia, vitória com gol chorado sobre os croatas. E começava a brilhar a estrela de Sterling, que vinha de uma temporada irregular no Manchester City.

Na segunda rodada, empate  sem gols em jogo duro com os rivais escoceses. Na rodada derradeira, com classificação assegurada, nova vitória, dessa vez sobre os tchecos, com outro gol de Sterling.

O primeiro lugar da chave não reservou um caminho tranquilo nas oitavas para os ingleses. Logo de cara, tiveram os alemães pelo caminho. Mas se vingando da eliminação em 1996, vitória na raça e com pinta de campeão por 2 x 0, com mais um tento anotado pelo atacante do City mas, desta vez, com Kane marcando o gol da classificação.

Nas quartas, goleada tranquila de 4 x 0 sobre a Ucrânia. E na semifinal, outro triunfo duro, complicado, sobre a Dinamarca, com gol marcado no segundo tempo da prorrogação por Harry Kane.

E assim os ingleses chegam para a final. Com uma dupla de ataque inspirada, uma defesa forte e querendo levar o futebol de volta para casa.

Retranca?

A Itália caiu na chave de País de Gales, Turquia e Suíça. Um grupo equilibrado onde um tropeço poderia custar caro. Porém, logo na estreia, os italianos mostraram que não vieram para brincar, goleando os turcos na partida de abertura do torneio.

Na rodada seguinte, novo triunfo, também por 3 x 0 sobre a dura seleção da Suíça, assegurando o passaporte para as oitavas, com seis gols marcados e nenhum sofrido. No último compromisso da primeira fase, vitória por 2 x 0 sobre os galeses.

Diferentemente dos ingleses, os italianos não pegaram uma seleção tradicional nas oitavas de final. Mas nem por isso a Itália teve uma classificação tranquila: a classificação sobre a Áustria veio somente na prorrogação.

Nas quartas de final, a Bélgica pela frente. Com um futebol envolvente, a Itália superou o líder do ranking da Fifa e avançou para enfrentar a sempre forte Espanha na semifinal.

Em um jogo duríssimo contra os espanhóis, a classificação veio nos pênaltis. Agora, os comandados de Roberto Mancini querem evitar o terceiro vice-campeonato, como em 2000 e 2012, e recolocar seu país no trilho dos títulos.

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