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Doeu no bolso: “zebras” na Copa do Mundo deixam apostadores na bronca

Em apenas quatro dias de Copa do Mundo, duas zebras históricas já passearam no mundo da bola, castigando o bolso dos apostadores de plantão

atualizado

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Stuart Franklin/Getty Images
Germany v Japan: Group E – FIFA World Cup Qatar 2022
1 de 1 Germany v Japan: Group E – FIFA World Cup Qatar 2022 - Foto: Stuart Franklin/Getty Images

A Copa do Mundo do Catar está apenas em seu quarto dia de jogos e já está proporcionando fortes emoções para os apaixonados por futebol e para os torcedores que se arriscam no mundo das apostas. Para os apaixonados por futebol, momentos históricos estão sendo vividos já que as “zebras” estão soltas pelo Oriente Médio.

Nesta quarta (23/11) a tetracampeã do mundo Alemanha protagonizou um resultado surpreendente ao ser superada pelo Japão pelo placar de 2 x 1. A derrota para os asiáticos complicou a vida dos tetracampeões do mundo e de Antônio Henriques, de 20 anos, que atua como estagiário de Administração. Ele afirmou não esperar a derrota alemã, ironizando o “poderoso Japão”.

“Ninguém esperava que a Alemanha ia perder para o poderoso Japão. Era um dos únicos jogos que tinha certeza que ia acertar no meu bilhete hoje. Mas, né, zebras acontecem, acabei perdendo um dinheirinho legal”, comentou Antônio, ao Metrópoles.

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Além da Alemanha, outra zebra que surpreendeu o mundo da bola e rodou o planeta foi a derrota da Argentina de Lionel Messi, de virada, para a Arábia Saudita, que, ao superar La Scaloneta, chegou apenas a sua quarta vitória em seis edições de Copa do Mundo. O tropeço Hermano deixou João Pedro Monteiro, estudante de 22 anos que cursa contabilidade, na bronca.

“Apostei na Argentina pensando que era o green (vitória na aposta) certo e “que arrependimento!”. Quando a Arábia virou o jogo eu não acreditei e para mim era o jogo mais óbvio da Copa, pois a Argentina é uma das favoritas e foi a maior zebra até agora.”, disse João, ao Metrópoles.

A Dinamarca também deixou os apostadores na bronca. Gabriel Cavalcanti, professor de educação física, comentou que confiou na “Dinamáquina”, consequentemente deixando a dor no bolso com o empate diante da Tunísia.

“Na minha visão a Dinamarca seria uma da seleções que iam surpreender todo mundo nessa Copa, começou como uma das favoritas a passar de fase e ser uma pedra no sapato da França. A seleção da Tunísia é limitadíssima e eu achei que seria um jogo tranquilo. Deu ruim!” afirmou.

Já para o estudante de direito Guilherme Dilan, cenas como essas serão comuns na Copa do Mundo, pois muitas pessoas apostam em seleções apenas por serem vistas como “favoritas”, sem uma análise mais aprofundada e acredita em outras zebras durante a competição no Catar.

“Caso os apostadores continuem com essa atitude, vejo que cenas como essas se repetirão, pois acredito que terão outras diversas zebras durante a Copa do Mundo, não só na fase de grupos, mas também nas fases finais.”

O estudante comentou que prefere não apostar em vencedores na partida, e sim em outros mercados como escanteios, cartões e número de gols por jogo. Para Dilan, a Copa do Mundo é imprevisível por conta da postura que as seleções entram em campo.

“O futebol é uma caixinha de surpresas, ainda mais em uma Copa do Mundo, onde as seleções entram com o máximo de raça e sentimento da nação para ganhar, é extremamente improvável falarmos em favoritos em quaisquer dos jogos, por isso acho que é mais interessante realizar as apostas durante o jogo nos diversos mercados que as casas de apostas possuem.” finalizou.

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