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“Covid é natural”, afirma dirigente do Flamengo por volta de público

Vice-presidente de Relações Externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, afirmou que a doença é “algo natural”

atualizado

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Luiz Eduardo Baptista
1 de 1 Luiz Eduardo Baptista - Foto: Divulgação

Em entrevista concedida ao jornalista Venê Casagrande, nesta quinta-feira (10/6), o vice-presidente de Relações Externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, afirmou que é a favor do retorno do público aos estádios de futebol, mesmo em meio a pandemia de Covid-19 que se aproxima das 480 mil vítimas fatais no Brasil.

Durante a sua fala, o dirigente Rubro-Negro usou como argumento a normalização de outras atividades, como cultos religiosos, bares e shoppings por exemplo. Ele destacou a necessidade e a existência de protocolos, para que essas atividades retomam, mas questionou a eficiência deles em comparação com o que é aplicado dentro no futebol.

“O Flamengo é a favor da volta do público aos estádios. Covid não se pega somente em estádio de futebol. Eu entendo que a Covid é um processo natural, que todos nós vamos ter. A vacina não é uma garantia de que a pessoa não vai contrair o vírus”, defendeu o vice-presidente de Relações Externas do Fla.

Na visão de Bap, a não retomada do público nos estádios é uma decisão política. O dirigente também usou o exemplo da partida entre Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias, que contou com a presença de público, para justificar a retomada.

Essa não é a primeira vez que o Flamengo se envolve em polêmicas defendendo o retorno do público no estádio. Na final do Campeonato Carioca desse ano, contra o Fluminense, o clube tentou fazer com que um público reduzido comparecesse ao Maracanã. O Flu se posicionou contra, a Ferj apoiou a decisão, mas a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro vetou a possibilidade.

Na primeira partida da decisão, cerca de 148 convidados estiveram presentes no estádio sem a autorização da Secretaria Municipal de Saúde.  A presença dessas pessoas rendeu multa de cerca de R$ 14 mil para a empresa administradora do Maracanã.

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