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CBF recebe terceira denúncia de assédio sexual contra Caboclo

Ex-funcionária já havia comunicado o Ministério Público sobre o caso em agosto

atualizado

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Leandro Lopes / CBF
Rogério Caboclo
1 de 1 Rogério Caboclo - Foto: Leandro Lopes / CBF

Nesta semana, a Comissão de Ética da CBF recebeu uma terceira denúncia de assédio sexual contra o presidente afastado da entidade, Rogério Caboclo.

Ela já havia denunciado uma situação em que Caboclo acariciava o braço da ex-funcionária durante um voo para Madrid. Nesta nova denúncia, ela alegou que foi obrigada a reservar quartos de hotel para outras “moças” que não eram a esposa do ex-presidente da CBF e que precisou buscar uma visitante na recepção de uma acomodação, durante a Copa América de 2019, que não estava autorizada a entrar.

A ex-funcionária controu que, naquela mesma noite, ela recebeu uma mensagem em sua secretária eletrônica em que Caboclo dizia algo incompreensível enquanto estava em uma interação íntima com a companheira.

A denúncia também mostra que ela era chamada, frequentemente, para reuniões no quarto do presidente afastado e que esses momentos viravam “sessões de terapia”, com Caboclo falando sobre sua vida. Em um desses momentos, ele pediu para utilizar as pulseiras que ela utilizava. Antes mesmo de atender a solicitação, ela saiu às pressas do local.

Em nota enviada ao Globo Esporte, a defesa de Caboclo negou as acusações.

“O presidente da CBF, Rogério Caboclo, não cometeu crime de assédio contra nenhuma funcionária da entidade. E nem mesmo a denunciante narra conduta que configura assédio. Infelizmente, Marco Polo Del Nero e seus comparsas armaram um golpe sem precedentes para retomar o controle do futebol brasileiro.

Esse grupo, que articula na instância administrativa para manter Rogério Caboclo afastado, não aceita o fim dos privilégios e esquemas que perduravam há muito tempo na CBF. O Conselho de Ética, que funciona como um verdadeiro tribunal de exceção, tem atuado com clara parcialidade ao longo do processo de afastamento e todas as decisões tomadas foram ilegais ou nulas, como ficará provado”.

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