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Carille vê evolução do Santos em clássico e valoriza “entrega e luta”

Para o treinador, o time da Vila Belmiro cometeu erros demais, mas mostrou evolução, principalmente na postura em campo

atualizado

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Alexandre Schneider/Getty Images
Fabio Carille, do Santos
1 de 1 Fabio Carille, do Santos - Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Fábio Carille apontou erros e acertos do Santos no clássico desta quinta-feira, contra o São Paulo, e deixou o Morumbi com um saldo positivo em sua avaliação sobre o empate por 1 x 1. Para o treinador, o time da Vila Belmiro cometeu erros demais, mas mostrou evolução, principalmente na postura em campo. Carille valorizou a “entrega e a luta” da sua equipe.

“Começamos bem. Fizemos o gol e nos perdemos depois. Erramos coisas simples, muitas coisas simples. Isso passa pelo momento também. Temos que passar uma certa calma, confiança, para que rendam mais em campo. Mas gostei da entrega, da luta. Se não lutássemos, o jogo seria ruim”, analisou.

Carille, apesar do empate, pôde comemorar algo inédito em sua passagem pelo Santos até então. O time marcou um gol pela primeira vez desde que chegou ao clube, em seu quinto jogo no comando. “Quase um mês de trabalho, dez dias desde o Juventude (jogo anterior). Fiz algumas experiências, testes, treinei algumas formatações. Decidimos pelo melhor. O que me deixou orgulhoso foi a luta. Isso temos que ter sempre.”

O técnico aposta que, com a nova postura e mais tempo para trabalhar, o Santos deixará a situação difícil que vive na tabela do Brasileirão, perto da zona de rebaixamento. “Tecnicamente fomos ganhando confiança. Pela sequência, às vezes falta um pouco. Mas hoje corremos muito. Melhor tecnicamente e com melhor trabalho meu tático, vamos vencer os jogos.”

Em relação à escalação desta quinta, Carille justificou as mudanças que fez. Ele escalou Vinícius Balieiro na zaga e Zanocelo no meio-campo, nos lugares de Danilo Boza e Diego Tardelli, que estavam treinando como titulares nos últimos dias.

“Com Balieiro em campo, treinei outras formações. Sei que é volante de origem, que já jogou de lateral-direito, como zagueiro, é voluntarioso e briga. O Santos sempre teve esse tipo de jogador. Na época de Robinho e Diego tínhamos Paulo Almeida, Adriano na época do Neymar, recentemente o Alison. A questão do Zanocelo, não só ele, mas outros jovens também que estão pedindo espaço”, afirmou.

Sem vencer há 11 jogos, o Santos volta a campo no domingo para enfrentar o Grêmio, que vive crise ainda pior, na Vila Belmiro.

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