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Copinha: jogo é investigado por suspeita de manipulação de resultado

Um jogador do Zumbi, time de Alagoas, denunciou um suposto apostador, que entrou em contato por meio de mensagens em um aplicativo

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Zumbi Esporte Clube
1 de 1 Zumbi Esporte Clube - Foto: reprodução/instagram

A Polícia Civil de São Paulo investiga mais uma suposta tentativa de manipulação de resultado na partida entre Ferroviária-SP e Zumbi-AL, na segunda rodada da primeira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Um jogador do Zumbi, time de Alagoas, denunciou um suposto apostador, que entrou em contato por meio de mensagens em um aplicativo. O apostador, identificado como Diego Rodrigues, ofereceu uma média de R$ 3 mil para que o time alagoano entregasse 11 escanteios a favor da Ferroviária durante os 90 minutos. Seis no primeiro tempo e cinco no segundo.

 

Veja conversa do jogador com o suposto apostador:
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Segundo informações do GE, a Polícia Civil já identificou e pediu a quebra dos sigilos telefônico e bancário do suposto apostador. Outros jogos da competição estão sendo monitorados para evitar outras supostas manipulações.

Veja nota da Federação Paulista de Futebol:

“A Federação Paulista de Futebol recebeu na semana passada denúncia de possível tentativa de manipulação de resultado em uma partida da Copa São Paulo de Futebol Júnior e imediatamente acionou a Polícia Civil, que iniciou apuração do caso.

A FPF reforça que trabalha ativamente para combater a manipulação de resultados e outros crimes. Por meio do Comitê de Integridade, criado em 2015, a FPF atua na prevenção e investigação das denúncias de manipulação, assédio, abusos, doping, racismo, dentre outros.

Em 2022, após realização de concorrência, a FPF passou a contar com os serviços prestados pela StatsPerform, empresa que possui expertise internacional e que atua no monitoramento de movimentos suspeitos nos mercados de apostas.

Alertas recebidos pela StatsPerform e quaisquer denúncias são apuradas pelo Comitê de Integridade e encaminhadas para as autoridades públicas competentes, como a Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) e o Ministério Público Estadual.

A FPF possui ainda acordo de cooperação firmado em 2020 com a SIGA (Sport Integrity Global Alliance), principal organização de integridade no esporte, por meio do qual fora estabelecido o fortalecimento de uma estrutura de cooperação com intercâmbio de informações, para conhecimento e melhores práticas”.

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