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Conheça Ann-Katrin Berger, goleira que venceu duas vezes o câncer antes da Copa

Aos 32 anos, a alemã Berger venceu duas vezes o câncer enquanto se manteve entre as melhores goleiras do mundo

atualizado

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Matt King – FIFA/FIFA via Getty Images
Mulher branca, vestida com uniforme vermelho e de luva nas mãos, segura bola de futebol - Metrópoles
1 de 1 Mulher branca, vestida com uniforme vermelho e de luva nas mãos, segura bola de futebol - Metrópoles - Foto: Matt King – FIFA/FIFA via Getty Images

Quem vê a goleira Ann-Katrin Berger, 32 anos, hoje disputando a Copa do Mundo Feminina pela Alemanha nem imagina a dura batalha que a arqueira teve que defender também fora das quatro linhas: dois diagnósticos de câncer na tireoide ao longo da carreira.

Em 2016, após destaque na Alemanha, Berger acabou contratada pelo Birmigham City, do disputado futebol inglês. Na primeira temporada, caiu nas graças da torcida ao chegar até a final da Copa da Inglaterra, mesmo sem a equipe conseguir levantar o troféu.

Após o começo animador, veio o choque: em 2017, a goleira acabou diagnosticada com câncer na tiroide e teve que se afastar dos gramados. Com a cirurgia e o tratamento, a arqueira precisou recomeçar, principalmente, em termos de condições físicas.

Após dois meses da cirurgia, Berger regressou ao time titular do Birmigham, sendo eleita para o time do ano na Inglaterra. O prêmio despertou os olhares do Chelsea, que firmou acordo com Berger em 2019, onde atua desde então.

No clube de Londres, a goleira foi campeã inglesa quatro vezes seguidas, três vezes da Copa da Inglaterra, além de levar a equipe para a final da Liga do Campeões. Na oitavas da competição, pegou dois pênaltis.

No mesmo ano, ainda acabou eleita pela Fifa como a terceira melhor goleira do mundo.

Retorno da doença

Em alta e com a Eurocopa de 2022 batendo na porta, as expectativas eram grandes devido à primeira convocação para o grande torneio pela seleção alemã, mesmo apesar de ser reserva.

No torneio, a Alemanha acabou com o vice-campeonato ao ser superada pela Inglaterra. Um mês depois da final, Berger revelou que havia sido diagnosticada, novamente, com câncer na tireoide. As primeiras suspeitas do retorno da doença vieram ainda na disputada da Euro e, o diagnóstico, dias antes da final.

Mesmo assim, Berger preferiu não contar a situação para as colegas de equipe e seguiu treinando normalmente. Dois meses depois, ela retornou, mais uma vez, ao alto nível no Chelsea e garantiu sua convocação para o Mundial deste ano.

“Salvou meu cérebro, salvou minha saúde mental, eu acho. Porque eu tive algo para me segurar e acho que essa é a principal mensagem que eu passo para todo mundo”, comentou a alemã sobre sua relação com o futebol em entrevista ao canal do clube londrino.

Copa do Mundo

Na estreia, a Alemanha confirmou o favoritismo e aplicou um sonoro 6 x 0 em cima da seleção de Marrocos, maior goleada do torneio até o momento. Neste domingo (30/7), as alemãs medem forças contra a seleção da Colômbia, vice-líder do grupo H. A bola rola às 6h30.

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