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Com gol contra, Santos vence Athletico-PR na Vila e entra no G-6

Bastante desfalcado, o Santos fez uma partida justa contra o Athletico-PR, na Vila Belmiro, e venceu por 2 x 1

atualizado

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Ivan Storti
Marcos Guilherme comemora gol contra o Santos
1 de 1 Marcos Guilherme comemora gol contra o Santos - Foto: Ivan Storti

Bastante desfalcado, inclusive do seu técnico Fernando Diniz que cumpriu suspensão nesta terça-feira, o Santos fez uma partida justa contra o Athletico-PR, na Vila Belmiro, e venceu por 2 x 1. O resultado faz o time respirar mais aliviado no Campeonato Brasileiro depois de dois resultados ruins (empate com o Sport e derrota para o América-MG). Agora, é o sexto colocado, com 15 pontos.

Nesta terça-feira, o time não teve Pará, Felipe Jonatan, Luan Peres (negociado com o Olympique de Marselha), Alison e Kaio Jorge. Mesmo assim, se portou bem diante de uma das principais equipes desse início de Brasileirão. Com exceção do começo do jogo e dos minutos finais da partida, a equipe teve uma atuação bastante segura.

A vitória renova o ânimo da equipe para o clássico de sábado, contra o Palmeiras, no Allianz Parque.

Após um início irregular, o Santos melhorou no jogo a partir dos 20 minutos e, após duas boas oportunidades com Gabriel Pirani, o gol saiu aos 30 com Marcos Guilherme. A jogada começou com uma bomba de Marinho de fora da área, que o goleiro rebateu. Madson aproveitou e rolou a bola para o meio, onde estava Marcos Guilherme para abrir o placar.

Depois do gol, no entanto, o Santos relaxou e deu campo de jogo para o Athletico-PR. O castigo veio no finzinho do primeiro tempo, aos 45 minutos. Em jogada de velocidade pela esquerda, Abner ganhou a disputa pelo alto e Vitinho fez o cruzamento para Fernando Canesin bater de primeira sem chances para o goleiro.

Logo no início do segundo tempo, o Santos retomou a vantagem no placar mais devido a uma infelicidade do Athletico-PR do que por mérito da equipe. Aos quatro minutos, Pirani fez o cruzamento fraco e Zé Ivaldo acabou mandando a bola contra a própria meta.

Assim como já havia ocorrido no primeiro tempo, o Santos, mais uma vez, voltou a recuar demais a marcação, chamando o Athletico-PR para o seu campo de jogo. A aposta era atrair o adversário para tentar sair no contra-ataque quando recuperasse a bola.

O problema é que o rubro-negro não dava muito espaço ao Santos. A equipe paranaense controlava a posse de bola e rondava a área com perigo. Melhor para o Santos que faltava força e qualidade ao time paranaense para concluir as jogadas. Assim, o domínio era estéril.

Somente aos 34 minutos é que o Athletico-PR criou uma chance clara de gol. Terans, no entanto, não conseguiu pegar em cheio na bola. O time de Curitiba insistia demais nas jogadas pelo alto, o que facilitava o trabalho dos defensores do Santos. A equipe paranaense era previsível, com uma única jogada, sempre nas bolas aéreas.

Aos 47 minutos, o juiz chegou a marcar um pênalti a favor do Santos. Depois de lance confuso dentro da área, a arbitragem viu a bola tocar na mão de Thiago Heleno. O lance, no entanto, foi revisado pelo VAR (árbitro de vídeo), que anulou a penalidade após as imagens mostrarem que o zagueiro, na verdade, tirou a bola com o próprio rosto e não com as mãos.

O Santos, no entanto, nem precisou do pênalti para sacramentar a vitória e segurou a vantagem até o apito final.

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