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Com NBB parado, jogadores do Brasília apelam a treinos em casa

Nova avaliação sobre pausa está marcada para o dia 26, mas jogos não têm previsão de retorno

atualizado

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Matheus Maranhão/BSB Sports
Arthur Belchor
1 de 1 Arthur Belchor - Foto: Matheus Maranhão/BSB Sports

Assim como as principais competições esportivas do país, o Novo Basquete Brasil (NBB) está parado. O motivo, como não poderia deixar de ser, é a pandemia do coronavírus. Sem uma data para que as partidas voltem a ser realizadas, os jogadores do Brasília têm procurado formas de driblar a inatividade e, assim, não perderem condicionamento físico.

É bem verdade que o time ainda tem problemas de lesão. Gui Santos, por exemplo, está fora da temporada. O ala-armador se recupera da ruptura do tendão patelar e, por isso, só deve voltar a atuar em 2020/21. O ala Gui Bento, também com uma lesão no joelho, se recupera e só deve voltar a atuar por volta do mês de maio. Mesmo assim, a ideia dos atletas é não ficar parados.

“O preparador físico nos passou os treinos que podemos fazer em casa. O importante é continuar se cuidando, cuidando do corpo, porque ele é o nosso instrumento de trabalho. Mas todos os exercícios conseguimos fazer em casa. Claro que não é a mesma coisa que o dia a dia, mas é a única solução que temos no momento”, explica o armador Pedro Rava.

O ala Arthur tem visão semelhante. Desde que o time retornou de viagem, nesse domingo (15/03), ele praticamente se isolou em casa com a família. Os cuidados, porém, são fundamentais para que o corpo esteja adaptado para quando a temporada retornar.

“A partir de hoje, como sei que as coisas estão ficando piores e está cada vez mais difícil sair de casa, estou me exercitando mesmo. Tenho alguns pesos que dá pra fazer algo, consigo dar uma suada e perder o mínimo condicionamento possível”, destaca.

Sai o atleta, entra o pai

Com dois filhos ainda em idade escolar, Arthur tem se virado para manter os pequenos distraídos durante o período de isolamento. Ajuda, porém, o fato de a escola dos pequenos ter adotado o esquema de ensino à distância.

“Fico o dia inteiro com meus filhos dentro de casa, acordamos cedo, tomamos café, e já vamos para o computador fazer as atividades da escola que está com dinâmicas on-line. Depois, brincamos um pouco, fazemos almoço, já que dispensamos nossa funcionária e arrumamos a casa. Depois, descansamos, lanchamos, vemos filme ou desenho e, à noite, voltamos para as brincadeiras em casa antes de jantar e dormir”, revela.

Outras modalidades também estão paradas

No vôlei e no futebol, a realidade se aproxima do que ocorre no basquete. O Brasília Vôlei, que disputou as Superligas B masculina e feminina, já entrou de férias. Afinal, as competições em ambos os naipes foram encerradas. Entre as mulheres, o time liderava a competição com sete vitórias em sete jogos. O retrospecto garantiu às brasilienses o retorno à elite do voleibol brasileiro. Em 4º no momento da paralisação, o time masculino não conseguiu a vaga direta para a Superliga. A equipe, porém, aguarda possíveis desistências para tentar, já na próxima temporada, um lugar na elite.

O Candangão, principal campeonato do futebol local, também está parado. A primeira fase do torneio teve a última rodada disputada nessa quarta-feira (18/03). A partida entre Gama e Real Brasília, válida pela 11ª rodada, no entanto, segue pendente. Com os estádios lacrados por determinação do GDF, os jogos da 12ª rodadas foram disputados nos centros de treinamento dos times mandantes.

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