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Brasília vê na união do grupo a chave para início positivo no NBB

Com duas vitórias nas duas partidas fora de casa, time da capital federal ocupa a 5ª posição da competição doméstica

atualizado

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Lucas Magalhães/Especial Para O Metrópoles
Treino-Brasília-Basquete
1 de 1 Treino-Brasília-Basquete - Foto: Lucas Magalhães/Especial Para O Metrópoles

O clima no treino do Brasília na manhã do último sábado (02/11/2019) era de leveza e alegria. Afinal, era a primeira vez que o time voltava à quadra para uma atividade após as duas vitórias conquistadas fora de casa diante de Pato Branco e Rio Claro. Os triunfos, aliados a outros resultados do campeonato, deixam a equipe da capital federal momentaneamente na 5ª colocação do NBB.

Frequentemente apontado apenas como a 16ª força do NBB antes do início das disputas, o Brasília tem chamado a atenção neste início de campeonato. O ala/pivô Ronald estabeleceu o recorde da edição ao apanhar 16 rebotes na derrota para o Flamengo, único revés do time até o momento. O experiente armador Nezinho, no triunfo diante do Rio Claro, distribuiu 13 assistências, nova a marca a ser batida pelos adversários nesta temporada.

Além das coisas estarem fluindo dentro de quadra, elenco e comissão técnica repetem quase como um mantra que o sucesso até o momento tem sido motivado principalmente pela união do grupo. Nezinho, por exemplo, converteu a bola da vitória contra o Pato Basquete (PR) com um corte entre os dedos da mão esquerda, que precisou ser suturada após a partida. O pivô Bruno Fiorotto apareceu para treinar com um olho roxo, fruto de uma pancada sofrida durante a viagem para as duas partidas do Brasília.

“A gente já esperava um time aguerrido como está, correndo, disposto. O resultado é consequência. A gente tem muito a melhorar ainda. Nossas vitórias estão sendo fruto da nossa entrega, com todos se doando 100%. Os jogadores estão se abdicando do ego em prol do time. O que aconteceu com o Nezinho ressalta a importância do nosso fisioterapeuta, o Carlinhos (Carlos Ewbank). A mão do Nezinho estava sangrando. Se não fosse ele para fazer uma proteção de imediato, talvez o Nezinho tivesse que sair da partida. E ele ficou em quadra e, com a experiência dele, fez a bola do jogo para nós”, ressalta o camisa 21.

Lucas Magalhães/Especial Para O Metrópoles
Corte na mão de Nezinho: três pontos após a vitória sobre Pato Branco

O próprio armador é outro que vem elogiando a postura dos companheiros. Participante de todas as edições do NBB, Nezinho é uma das referências na equipe do Brasília e o camisa 23 ressalta que, além da entrega dos jogadores em quadra, a intensidade na defesa, a melhor do campeonato até o momento, tem dado tranquilidade para que o time pudesse trabalhar o ataque.

“São oito jogadores remanescentes. Isso já ajuda o processo do time. Ano passado começamos 0-6, era um time novo. A consistência defensiva, que tem sido colocada na nossa cabeça pelo Ricardo (Oliveira, técnico do Brasília), tem sido comprada pelo elenco. Mesmo com os erros de ataque, a gente está podendo errar porque nossa defesa está sustentando. Temos que manter isso para que a nossa porcentagem de vitória possa aumentar a cada jogo”, sintetiza.

Embalado, o Brasília terá mais dois confrontos fora de casa pela frente: na próxima quinta-feira (07/11/2019), o time enfrenta o São Paulo, no Ginásio do Morumbi. Dois dias depois, a equipe mede forças com o Paulistano.

 

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