Nicole Bahls temeu ser demitida do Pânico após ter sofrido assédio do diretor teatral Gerald Thomas durante gravação do programa da Band, em abril de 2013. Na ocasião, o humorístico aproveitou a repercussão negativa do caso para divulgar a entrevista e não poupou a ex-panicat da exibição das imagens.
Em entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, apresentado por Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank, Bahls relembrou o episódio e contou detalhes do que sentiu ao ter sido objetificada em pleno trabalho.

Nicole Bahls durante entrevista ao podcast Quem Pode, Pod YouTube/Reprodução

Nicole Bahls

Nicole BahlsReprodução/Waldir Évora

Nicole Bahls Foto: Moisés Pazianotto/BDR Assessoria/Divulgação

Nicole BahlsFoto: Moisés Pazianotto/BDR Assessoria/Divulgação

Nicole Bahls Instagram/Reprodução
“Eu fui gravar uma entrevista, tinha um diretor de teatro que é superconhecido, mas não quero expor o nome dele. Ele enfiou a mão na minha saia, enfiou muito forte”, recordou. “Tinha muita gente olhando, me fez mal naquele momento, depois eu absorvi. Mas fiquei com medo de falar o que eu estava sentindo na época e perder o trabalho no Pânico”, completou.
Para Nicole, o Pânico ultrapassou os limites do humor: “Quando o humor deixa alguém triste, ele deixa de ser humor. Como estava subindo a audiência, e a gente com 20 anos, ganhando dinheiro que a gente nunca tinha ganhado, então, [eu falava:] ‘Estou superfeliz aqui'”.
Bahls também contou que o programa incitava brigas entre panicats para provocar rivalidade feminina: “Eu ficava lá feliz, eu era muito nova, não tinha maturidade para identificar a gravidade de muitas coisas que aconteciam ali. A Sabrina [Sato] não preciso nem falar, mas quando eu vejo algum vídeo eu falo: ‘Meu Deus’. O diretor estimulava aquela confusão [entre as panicats] para gerar conteúdo”.