Netflix: 5 motivos para ver a controversa parte 3 de La Casa de Papel
A produção consegue fechar todas arestas da temporada passada, mas deixa outras tantas questões sem respostas para a parte 4
atualizado
Compartilhar notícia
Os ladrões mais queridos da Espanha estão de volta! Na última sexta-feira (19/07/2019), estreou na Netflix a nova temporada de La Casa de Papel. Com oito episódios, a parte três (como a plataforma prefere chamar) desvenda mistérios, traz motivações afetivas e um roubo muito mais difícil de executar.
Os capítulos recentes do thriller investigativo foram feitos sob medida para agradar os fãs saudosos da série. Vão da vida milionária pós-roubo, passa pelo reencontro nostálgico, até a preparação e execução de um assalto ainda maior e com muito mais obstáculos.
(Alerta spoiler!) Uma das cenas mais legais mostra um compilado real de imagens de manifestações populares ao redor do mundo, inclusive com cenas do Brasil, onde pessoas aparecem vestidas com o macacão vermelho e a máscara de Salvador Dali enquanto desafiam o sistema. Esse e outros momentos de tirar o fôlego são alguns dos motivos que fazem La Casa de Papel estar entre as produções mais bem-sucedidas da Netflix.
Confira!
La-CAsa-de-Papel-5
Fim do mistério — Vivo ou morto? Essa é a pergunta que todos os fãs de La Casa de Papel vêm se fazendo desde o anuncio de que Berlim (Pedro Alonso) seguiria na parte 3 da produção. Sem dar spoiler, o fato é que o personagem não só aparece em praticamente todos os episódios, como é importantíssimo para o desenvolvimento da trama. No quesito atuação, Pedro Alonso permanece impecável! Netflix/Divulgação
Alicia-print-red
Personagens novos e sensacionais— Diferente da morna Raquel Murillo (Itziar Ituño), que na parte 3 assume a alcunha de Lisboa para entrar no bando do Professor (Álvaro Morte), a negociadora Alicia Sierra ( Najwa Nimri ) é de tirar o fôlego. Grávida, ela passa longe da imagem maternal e dócil que se tem das mulheres, em especial durante a gestação. Pelo contrário, os hormônios da gravidez só ressaltam o caráter cruel e sem piedade, da policial adepta às práticas de tortura e que utiliza todos os meios para prender os "bandidos". Um ganho e tanto para a história de La Casa de Papel Netflix/Divulgação
Palermo-2
Mais destaque para Helsinki —Se nas duas primeiras temporadas Helsink passou despercebido, na parte 3 o personagem aparece muito. Há tempo, inclusive, para que a sexualidade de Helsinki seja explorada e ele viva um caso com Palermo (Rodrigo de La Serna). É fofo ver a brutalidade do ladrão dar lugar à fragilidade da paixão Netflix/Divulgação
Nairobi_La Casa de Papel
Netflix/Divulgação
belas-locações
Mais dinheiro — Agora financiada diretamente pela Netflix e com muito mais dinheiro para gastar, os produtores não se acanharam. A trama faz questão de mostrar lindas locações ao redor do planeta, passando por países como Tailândia, Itália, Caribe e Panamá Netflix/Divulgação
