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Setor de eventos organiza protesto no DF e cobra respostas para a crise

Movimento Luz Aos Invisíveis quer que governos distrital e federal tomem medidas urgentes para amparar profissionais atingidos

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Soraia Brito e Camila Abreu
1 de 1 Soraia Brito e Camila Abreu - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O setor de eventos está entre os mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus. São mais de cinco meses desde que as atividades foram interrompidas e ainda não há previsão de retomada e planos emergenciais para aliviar os efeitos da crise. Uma situação que empresários e trabalhadores do Distrito Federal querem mudar a partir do manifesto Luz aos Invisíveis, previsto para ocorrer nesta terça-feira (25/8), na Esplanada dos Ministérios.

O objetivo é chamar atenção para a importância dos eventos na economia nacional e reivindicar subsídios às várias categorias que integram a cadeia criativa.  Segundo a organização, o setor movimenta, sozinho, R$ 936 bilhões por ano — o equivalente a 13% do PIB nacional — e emprega mais de 25 milhões de pessoas.

“É um movimento criado, sobretudo, para mostrar o nosso tamanho. Hoje, se vamos ao banco pedir um empréstimo para segurar as pontas, saímos de mãos vazias. Acham que somos um setor vulnerável, o que não é verdade. Somos, sim, um segmento que está sendo gravemente atingido pelo contexto atual”, explica Simone Coutinho, uma das coordenadoras do movimento.

A porta-voz argumenta que o segmento “não quer abrir as portas de qualquer jeito”, mas que precisa de respostas e providências. Por isso, o acesso a subsídios governamentais garantidos em lei e as linhas de créditos especiais estão entre as principais reivindicações.

Além disso, as demandas incluem revisão nos prazos de pagamentos de impostos distritais e federais e regulamentação do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal do Distrito Federal (Refis), que está em análise pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.

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Para demonstrar a quantidade de profissionais atingidos pela suspensão dos eventos, a organização dividiu os participantes do protesto em alas. A ideia é promover um desfile com garçons, cozinheiras, carregadores, enfermeiros, técnicos de som, artistas e todas as demais categorias que representam o setor. “Precisamos que olhem pra essa área. Hoje tem muita gente passando necessidade. Temos, inclusive, um grupo que arrecada cestas básica e doa aos freelancers”, ressalta a porta-voz.

Eles vão se concentrar a partir das 14h no Museu Nacional. Do local, seguirão para o Palácio do Buriti, onde pretendem entregar uma carta com reivindicações na Casa Civil e na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois, os coordenadores do movimento se reunião com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro.

 

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