GDF desmente notícia sobre fechamento do Espaço Cultural Renato Russo
Publicado nesta quarta (15/05/2019), texto dizia que local seria fechado em setembro e depois entregue a iniciativas de economia criativa
atualizado
Compartilhar notícia
Uma notícia publicada nesta quarta (15/05/2019), sobre o fechamento do Espaço Cultural Renato Russo, foi desmentida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa na manhã desta quinta (16/05/2019).
Publicado no site Brasilianos, o texto afirma que o local seria fechado em setembro deste ano. Depois, passaria a ser usado para atividades de economia criativa. A iniciativa seria resultado de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI).
“Dito assim, parece ser iniciativa bem-vinda porque visa a estimular a geração de renda, produção de receitas de exportação e criação de empregos. Na verdade toda essa movimentação vai encerrar o empreendimento governamental na área da cultura que mais deu certo no Distrito Federal”, diz a publicação.
Em nota, o GDF disse que a informação é “infundada” e “irresponsável”. “Não há qualquer indicativa ou tratativas da pasta ou do GDF nesse sentido”, explica o comunicado.
“A valorização dos espaços e do patrimônio, pilares desta gestão, resulta numa atuação articulada e focada que já garantiu o restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro, que deverá começar ainda este ano, e a retomada das obras do Museu de Arte de Brasília, previsto para ser aberto já no primeiro semestre de 2020”, continua a nota.
Sobre o Espaço Renato Russo, reaberto após longa reforma em junho de 2018, a Secec diz que o local ainda apresenta “problemas estruturais”. A atual gestão, de acordo com o texto, já realizou licitações para instalação de ar-condicionado e revestimento acústico dos estúdios da Rádio Cultura, que funciona há anos de forma improvisada no prédio do ECRR.
Segundo a nota, a nova rádio será inaugurada nas próximas semanas e a biblioteca especializada do ECCR deve abrir as portas no segundo semestre.
No comunicado, a Secec confirma o interesse da OEI em investir no DF, mas não dá mais detalhes sobre o assunto: “Significa aumentar projeção da capital em outros países, valorizando o nosso patrimônio e a produção local”.