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Marília Mendonça e sua equipe já estavam mortos quando socorro chegou

A informação é da Polícia de Minas Gerais, que participou de coletiva nesta sexta (5/11); necropsia dos corpos está em andamento

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
cantora Marília Mendonça durante show
1 de 1 cantora Marília Mendonça durante show - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Em coletiva na noite desta sexta (5/11), a Polícia de Minas Gerais disse que os cinco corpos das vítimas do acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça devem ser liberados ainda hoje, por volta da meia-noite, para a funerária. Os trabalhos de necropsia estão em andamento.

De acordo com o delegado regional Ivan Lopes Sales, quando os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram ao local da queda da aeronave, constataram inicialmente o óbito dos três passageiros, entre eles a artista sertaneja. “Quando a equipe chegou, certamente já estavam mortos”, afirmou. Depois, piloto e copiloto também foram declarados sem vida.

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“Ainda não conseguimos confirmar, com certeza, a causa do falecimento dos ocupantes da aeronave”, explicou o médico legista Pedro José Fernandes Nunes Coelho. “Foi um acidente de energia de grande impacto, causou diversos traumas. Não há ainda uma causa principal identificada.”

O profissional ainda explicou que o processo de liberação dos corpos para sepultamento leva tempo também por causa de trâmites burocráticos. “Eles não tiveram desfiguração para dificultar o reconhecimento”, afirmou. Dois advogados das famílias estão a caminho da cidade de Caratinga (MG) para ajudar na liberação.

A perícia do espaço do acidente, que está sendo preservado, continua. Especialistas da Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irão na manhã desse sábado (6/11) examinar o endereço.

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O delegado Ivan também tratou do resgate: “O local onde estava a aeronave era muito instável, de difícil acesso. O trabalho foi feito da melhor forma possível, com todo o cuidado que merece. Tentamos, ao máximo, preservar a imagem das pessoas”, falou. “Não podemos falar ainda a causa da queda da aeronave. Mas é fato que há destroços de uma antena que sugere que tenha colidido ali.”

A aeronave prefixo PT-ONJ, da empresa goiana PEC Táxi Aéreo, era homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para transporte de passageiros, segundo a companhia. O piloto e o copiloto também estavam com treinamentos atualizados no órgão.

O acidente

O avião em que a cantora e sua equipe estavam decolou de Goiânia com destino a Caratinga, em Minas Gerais, onde Marília Mendonça se apresentaria na noite desta sexta-feira (5/11) para cerca de oito mil pessoas em um parque de exposições.

O veículo de pequeno porte caiu em uma área de cachoeira, o que dificultou o resgate pelo Corpo de Bombeiros. A corporação foi acionada por volta de 15h30 para a região. Equipes do Samu também se deslocaram para a região.

A cantora tinha outros shows marcados no estado e uma turnê na Europa agendada para este mês. A última apresentação foi realizada na Arena Lucky Friends, em Sorocaba (SP), em 1/11.

Marília Mendonça deixa o único filho, Leo, de 1 ano e 10 meses. O velório será no ginásio Goiânia Arena, em Goiás.

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