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Adora Roda celebra 10 anos com mudança de nome e Nelson Rufino

Grupo de samba comemora uma década de carreira em show neste domingo (1º/10), no Círculo Operário do Cruzeiro

atualizado

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Luisa Dale/Divulgação
Adora Roda 1 – Credito Luisa Dale
1 de 1 Adora Roda 1 – Credito Luisa Dale - Foto: Luisa Dale/Divulgação

Com 10 anos de carreira, o Adora Roda decidiu trocar de nome. O anúncio será feito durante o show comemorativo de uma década de trabalho: neste domingo (1º/10), às 16h, no Círculo Operário do Cruzeiro.

“Quando gravamos o primeiro disco, ‘Mensageiros do Samba’ [2013], tínhamos uma outra produção com registro do nome do grupo. Para evitar complicação, achamos melhor mudar o nome e trazer novidades”, explica Breno Alves, vocalista e pandeirista.

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O veterano compositor e intérprete Nelson Rufino vem para participar da comemoração e, de quebra, gravar a música “A Vida Me Valeu”, composta por Breno Alves e Vinícius de Oliveira, membros do grupo. Será uma das faixas inéditas do disco que os brasilienses pretendem lançar em novembro, já sob uma nova alcunha artística.

O samba de Brasília: colaboração e evolução
A década de carreira permitiu ao Adora transitar bastante na cena brasiliense. Além de circular ao lado de outros artistas e tocar projetos variados, os sambistas são residentes no Outro Calaf há exatos 10 anos. Essa convivência com a cidade fez com que o grupo abrisse o novo disco para colaborações.

Em agosto, os sambistas criaram um concurso de composições e receberam 70 músicas de artistas de Brasília. Escolheram quatro canções para votação do público. As duas mais populares entram no cancioneiro: “A Brisa e o Tempo” (Dudu 7 Cordas) e “Filho Forte dessa Terra” (Fabinho Samba e Nenel Vida).

“A gente pensou em agregar ao máximo”, conta Alves. “Esse era o momento de convidar compositores. Dos nossos amigos é sempre mais fácil ouvir um samba bom. Mas o legal é que fomos surpreendidos por várias pessoas que nos mandaram sambas lindos.”

Alves nota em Brasília uma rápida evolução do samba, sobretudo nos últimos cinco anos. “Estamos criando identidade nesse momento. Aqui tem a transformação de todos os ritmos. Há evolução na quantidade de trabalhos fonográficos”, avalia.

“Acho que o mais interessante é que as pessoas estão se unindo mais. E o samba está mais descentralizado. Na Ceilândia também tem samba de raiz, por exemplo. Sempre houve sambistas aqui, mas não tantos compositores. Até havia, mas eles não colocavam músicas próprias no repertório. Hoje já botam o autoral na rua.”

Adora Roda – 10 anos
Domingo (1º/10), às 16h, no Círculo Operário do Cruzeiro (Cruzeiro Velho, SRE/S Área Especial 9). Ingressos: R$ 15 (até 18h) e R$ 20 (após 18h). Não recomendado para menores de 18 anos

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