Humorista acusa deputado que expôs Gentili de apologia ao nazismo
Maurício Meireles publicou em suas redes uma foto de André Fernandes com um bigode parecido com o de Adolf Hitler. Político se defende
atualizado
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O humorista Maurício Meirelles insinuou que o deputado estadual André Fernandes (REP-CE) fez apologia ao nazismo. O motivo seria uma foto em que o parlamentar surge com um bigode similar ao do ditador Adolf Hitler e faz o gesto da saudação nazista.
André Fernandes foi o responsável por trazer à tona a polêmica de possível pedofilia envolvendo o filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola, de Danilo Gentili.

A história do filme narra como o personagem Pedro encontra um diário que ensina a provocar caos na escola, sem ser pego, e resolve seguir as dicas com seu amigo Bernardo. A narrativa é baseada no livro de Danilo Gentili, lançado em 2009, que leva o mesmo nome Divulgação

Intérprete do pedófilo Cristiano, Porchat vem recebendo muitas críticas nas redes sociais Reprodução

Na cena que viralizou no fim de semana, Cristiano, personagem de Fábio Porchat, pede que dois meninos o masturbem Reprodução

Danilo Gentili e Fábio Porchat estrelaram juntos o longa Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola
Em seu Twitter, Meirelles compartilhou a foto do político e escreveu: “Não deixem nossos filhos diante deste deputado”.
Posteriormente, André Fernandes reagiu à postagem de Meirelles e republicou um vídeo que ele já usou para se defender de fazer apologia ao nazismo. Ele alega que a tal foto foi postada por ele mesmo nas redes sociais como uma crítica a Adolf Hitler.
Não deixem nossos filhos diante deste deputado. pic.twitter.com/V3Y4JicBe0
— Mauricio Meirelles- HETERO TOP DO BEM (@MauMeirelles) March 15, 2022
A verdade prevalecerá! pic.twitter.com/T0Vr4Tbs7G
— André Fernandes (@andrefernm) February 10, 2022
Entenda
O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou, nessa terça-feira (15/3), em caráter cautelar, que as plataformas com direitos de distribuição do filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola suspendam imediatamente a exibição do longametragem. Se as empresas não cumprirem a decisão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) em cinco dias, podem ser penalizadas com multa diária de R$ 50 mil.
A pasta comandada pelo ministro Anderson Torres alega que a suspensão é aplicada “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. São citados, para embasar a decisão, o Código de Defesa do Consumidor e a Constituição Federal.
Anderson Torres criticou o filme no fim de semana, ao afirmar que ele tem “detalhes asquerosos”. O ministro adiantou, então, que a pasta iria adotar “providências cabíveis” para o caso.
Nos últimos dias, o filme lançado há cinco anos tornou-se alvo de críticas nas redes sociais por incentivar a pedofilia, na visão de muitos internautas. Diante disso, o roteirista e ator do longa, Danilo Gentili, retrucou os comentários negativos, em seu Twitter, ao afirmar que o “maior orgulho” de sua carreira é ter conseguido “desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista”.
O colunista Leo Dias, do Metrópoles, apurou que o humorista do SBT tem procurado pessoas próximas para explicar a polêmica. Nas conversas, Gentili enfatiza que a discussão sobre pedofilia, presente no longa, vem sendo tirada de contexto.
A história do filme narra como o personagem Pedro encontra um diário que ensina a provocar caos na escola, sem ser pego, e resolve seguir as dicas com seu amigo Bernardo. A narrativa é baseada no livro de Danilo Gentili, lançado em 2009, que leva o mesmo nome.
Na cena mais polêmica, que viralizou no último domingo (13/3), Cristiano, personagem de Fábio Porchat, aparece tentando seduzir dois meninos. Mediando um conflito entre os garotos, o vilão diz: “Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punheta pro tio”.
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