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Escritoras do DF são reconhecidas em prêmio do Ministério da Cultura

Marina Oliveira e Tuanny Araújo estão entre as 60 selecionadas no Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres

atualizado

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Marina Carvalho, escritora de Brasília, sorrindo - Metrópoles
1 de 1 Marina Carvalho, escritora de Brasília, sorrindo - Metrópoles - Foto: Divulgação

O Ministério da Cultura (MinC) divulgou na semana passada o resultado da seleção para o Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres 2023. A lista conta com duas brasilienses: Marina Oliveira, com o romance Espelho do Tempo, e a estreante Tuanny Pereira de Araújo, autora do livro de crônicas Preta Lucidez.

As duas estão entre as 60 finalistas selecionadas, de um total de 2.619 escritoras inscritas, que receberão R$ 50 mil cada do Prêmio.

Para Marina Oliveira, mais que um reconhecimento, o prêmio vai ajudá-la na caminhada como escritora. Além de Espelho do Tempo, ela é autora de mais dois romances, uma antologia de crônicas e um livro infantil.

“Essa coisa de todo mundo poder fazer a sua própria publicação tem a vantagem de que você consegue colocar o seu trabalho disponível, mas ao mesmo tempo, quem diz o que é bom e ajuda as pessoas a encontrarem esse material no meio de tantas coisas produzidas? Ficou mais complicado, né? Antigamente, as editoras tinham esse papel, tinha esse filtro que ajudava a dar visibilidade”, afirma.

“Todo mundo escreve para ser lido, né? Então, você receber um selo desses do Ministério da Cultura, dizendo que esse romance é bom, que vale a pena ser lido, isso aí abre portas para a publicação dele, porque ele ainda é inédito”, destaca.

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Espelho do Tempo

Marina conta que seu mais novo livro, selecionado com nota máxima no Prêmio Carolina Maria de Jesus, é uma obra sobre o Brasil. “Fala da nossa identidade, de quem a gente é como país e como a gente se enxerga ou não nisso e de como essa coisa da miscigenação faz do Brasil um país muito particular, que vai atravessando a subjetividade das pessoas, na medida que as coisas não são muito claras, na medida em que os elementos indígenas, negros da sociedade, são marginalizados e invisibilizados”, explica.

Outra questão que permeia a publicação é o gênero. “Também é um livro sobre o lugar da mulher na sociedade. Ele traz todas essas questões, mas  é um livro de ficção, que tem história de amor, tem encontros, desencontros. Tem algum mistério envolvido aí, que eu não posso revelar pra não estragar ou dar nenhum spoiler”, afirma.

Jornalista por formação, Marina trabalhou anos com gestão de políticas públicas e afirma que o livro marca um encontro da escritora com com sua bagagem profissional e de brasiliense. “A gente que trabalha com política pública, conhece muita coisa do Brasil que outras pessoas não conhecem. E, talvez, as pessoas não imaginam o quanto do Brasil passa por Brasília”.

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