metropoles.com

Telefone Preto é um tapete vermelho para Ethan Hawke brilhar

O astro do cinem, conhecido por Boyhood, interpreta o The Grabber, vilão da trama; Mason Thames e Madeleine McGraw também desfilam talento

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação/Universal Pictures
Imagem de O Telefone Preto
1 de 1 Imagem de O Telefone Preto - Foto: Divulgação/Universal Pictures

O Telefone Preto é um dos filmes de terror mais aguardados de 2022. Dirigido por Scott Derrickson, também conhecido por Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, A Entidade, O Exorcismo de Emily Rose, entre outros, a trama chega para brindar o talento de Ethan Hawke, conhecido por BoyHood, e colocar uma estrela nos jovens Mason Thames, de 15 anos, e Madeleine McGraw, de 13.

O filme é produzido pela Blumhouse, famosa empresa ligada a diversos filmes de terror, e distribuída pela Universal Pictures. Confira a sinopse oficial da produção.

“Finney Shaw um tímido, mas perspicaz, rapaz de 13 anos, é raptado por um sádico assassino (protagonizado por Ethan Hawke, ator nomeado 4 vezes para os Óscares) que o enclausura em um porão à prova de som, onde gritar não vai resolver nada. Quando um telefone desligado começa a tocar, Finney descobre que consegue ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino. E elas estão decididas a assegurar que o que lhes aconteceu não acontece a Finney…”.

0

O protagonismo do filme é de Ethan Hawke, Mason Thames e Madeleine McGraw. Os três brilham no filme e justificam porque foram escolhidos para estrelar a produção. Com amplos trabalhos no cinema e na televisão (a exemplo da recente participação em Cavaleiro da Lua), Hawke só confirma todo o seu talento. O ator brilha na interpretação seja nos momentos de raiva, emocionais ou até mesmo quando mostra um lado sádico.

Do outro lado, ainda no início da carreira, os jovens também entregam tudo aquilo que foi proposto por Derrickson e não deixam o papel principal subir à cabeça. Thames interpreta com maestria a evolução de seu personagem, que vai de um garoto que sofre bullying, até uma pessoa que luta bravamente por sua vida.

Madeleine está tão bem no filme que, até mesmo em momentos em que não fala nada, ou aparece dormindo, a jovem de 13 anos deixa a apreensão transparecer por sua respiração e por suas atitudes.

O roteiro do filme é muito interessante e foca no psicológico, muito mais do que nas cenas de jump scares (aquele susto que, literalmente, faz você pular da cadeira), mas é feliz nas cenas em que faz referência a It: A Coisa, de Stephen King, e ao O Iluminado, de Stanley Kubrick. O passado é muito bem reconstruído, mostrados com cenas em sépia e elementos do sobrenatural.

Aliado a tudo isso, a ambientação e a trilha sonora também ajudam a colocar os cinéfilos de plantão dentro de todos os acontecimentos, tudo para trazer o suspense necessário à trama.

O longa tem apenas um ponto negativo, que pode até ser visto como algo bom por algumas pessoas. As imagens de susto são todas mostradas no trailer, deixando pouco para a imaginação ou para assustar os amantes do terror.

Avaliação: Excelente

Compartilhar notícia