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Fetiche sexual, ditadura e polícia ditam noite no Festival de Brasília

Filmes sobre ditadura, BDSM e encontro de cineasta com policiais militares permearam a sexta noite competitiva do evento

atualizado

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Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles
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1 de 1 WhatsApp Image 2017-09-21 at 20.54.56 (1) - Foto: Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles

“Por Trás da Linha de Escudos” (PE), longa da noite, propõe encontro do diretor do documentário, Marcelo Pedroso (“Brasil S/A”), com o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco. Os curtas “Baunilha” (PE) e “Torre” (SP) também passaram nesta quinta-feira (21/9) na mostra competitiva do 50° Festival de Brasília.

“É um filme cheio de riscos, que empreende um gesto que se põe em risco o tempo todo”, avisou Pedroso, que venceu cinco prêmios Candango, incluindo direção e roteiro, em 2014 pelo longa “Brasil S/A”.

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O também pernambucano Leo Tabosa mostra a vida de um mestre de fetiches de BDSM no curta “Baunilha” (PE). “Quero dedicar o filme a todos que são movidos pelo desejo”, falou.

Completou a sessão a animação “Torre” (SP), de Nádia Mangolini, que narra a história de quatro filhos de Virgilio Gomes da Silva, primeiro preso político desaparecido durante a ditadura militar.

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