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Festival de Gramado terá biografias de Wilson Simonal e Éder Jofre

Filmes das regiões Sul e Sudeste dominam competição de longas-metragens na 46ª edição do evento

atualizado

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Gui Maia/Divulgação
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1 de 1 10-SEGUNDOS_Daniel-de-Oliveira_foto-Gui-Maia1 eder jofre - Foto: Gui Maia/Divulgação

Com curadoria de Rubens Ewald Filho, Marcos Santuario e Eva Piwowarski, o Festival de Gramado, na Serra Gaúcha, aproxima-se da sua 46ª edição – de 17 a 25 de agosto –, anunciando uma seleção que alimenta expectativas. O próprio Ewald, um dos profissionais conhecidos no país, disse nessa terça (10) na coletiva de lançamento do evento, em Porto Alegre.

“Hoje o trabalho mais difícil [na seleção] é encontrar espaço para contemplar produções tão diversas e de qualidade. Não há dúvida de que os realizadores querem, cada vez mais, estar em Gramado, porque sentem que estabelecemos um diálogo muito íntimo com a atual produção cinematográfica”, explicou.

Nove longas brasileiros estarão concorrendo aos Kikitos: 10 Segundos Para Vencer, de José Alvarenga Jr., sobre Éder Jofre, interpretado por Daniel de Oliveira, do Rio; O Banquete, de Daniela Thomas, São Paulo; Benzinho, de Gustavo Pizzi, Rio; A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra, Rio Grande do Sul; Correndo Atrás, de Jeferson De, Rio; Ferrugem, de Aly Muritiba, Paraná; Mormaço, de Marina Meliande, Rio; Simonal, de Leonardo Domingues, Rio; e A Voz do Silêncio, de André Ristum, São Paulo. A concentração de filmes das regiões Sudeste e Sul não configura propriamente uma tendência. Gramado, em anos anteriores, já privilegiou a produção do Norte/Nordeste.

Os longas latinos serão cinco, e um deles aterrissa em Gramado depois de vencer o prêmio da crítica, o Urso de Prata de melhor atriz e o Prêmio Alfred Bauer, que contempla uma obra por sua contribuição artística, no Festival de Berlim, em fevereiro. É natural que Las Herederas, de Marcelo Martinessi, coprodução entre Paraguai, Brasil, Uruguai, França e Alemanha, que aborda questões LGBTQ+, puxe as atrações da seleção latina. Os demais quatro filmes são Averno, de Marcos Loayza, coprodução entre Bolívia e Uruguai; Mi Mundial, de Carlos Morelli, do Uruguai, Argentina e Brasil; Recreo, de Hernán Guerschuny e Jazmín Stuart, também da Argentina; e Violeta al Fin, de Hilda Hidalgo, da Costa Rica e México.

Da competição participam 34 curtas, sendo 20 deles gaúchos, que concorrem ao Prêmio da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A relação completa está no site do festival.

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