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Crítica: Espiral erra ao querer ser mais do que consegue

Novo longa da franquia Jogos Mortais conta com Chris Rock como protagonista e estreia nos cinemas brasileiros em 17 de junho

atualizado

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Lionsgate/Divulgação
Chris Rock em Espiral: O Legado de Jogos Mortais
1 de 1 Chris Rock em Espiral: O Legado de Jogos Mortais - Foto: Lionsgate/Divulgação

Nono filme da franquia de terror, Espiral – O Legado de Jogos Mortais estreia no Brasil no próximo dia 17 de junho. Estrelado por Chris Rock, o longa conta com o retorno do diretor Darren Lynn Bousman, que comandou os capítulos 2, 3 e 4 da saga e acompanha Ezekiel “Zeke” Banks (Rock), um detetive que vive à sombra do sucesso do pai (Samuel L. Jackson) e da desconfiança dos companheiros de polícia depois de delatar um antigo parceiro corrupto.

Após se infiltrar em uma investigação não autorizada, Zeke é forçado a trabalhar com o detetive novato William Schenk (Max Minghella) em uma terrível investigação sobre assassinatos que assombram a cidade pela semelhança com o famoso assassino Jigsaw.  Mesmo contra a vontade dos outros policiais, ele acaba no comando da operação e, em busca de resolver o mistério e parar o assassino, ele acaba no centro do mórbido jogo do psicopata.

Mais novo filme da franquia Jogos Mortais, criada por James Wan e Leigh Whannell, Espiral erra ao tentar ser mais do que consegue. A produção busca inserir uma “fórmula” para franquia e lembra muito mais um thriller policial do que o terror característico que marcou a saga, algo adiantado por Lynn, que afirmou ter se inspirado em Seven. As referências vão desde a relação entre os dois policiais, até a maneira como a narrativa é contada (mas que não chegam perto ao feito no clássico de 1995).

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Através de Chris Rock, a franquia tenta também trazer um lado mais cômico para a saga, mas que se justifica em poucos momentos do filme e por muitas vezes o transforma em algo caricato e à parte da premissa do longa. Assim como outros títulos de terror recentes, a exemplo dos trabalhos de Jordan Peele, Espiral busca ainda debater temas sociais através do gênero, porém, no geral, acabam parecendo genéricos e acrescentam pouco à narrativa confusa da produção.

O novo Jogos Mortais tenta dar uma nova cara para franquia sem deixar de lado a mitologia que marcou toda a saga. As cenas de tortura bizarras estão presentes, mas em menor escala e impacto. No geral, Espiral é pouco atraente tanto para os fãs de terror, como para quem busca relembrar os marcantes filmes do início dos anos 2000.

Avaliação: Regular 

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