metropoles.com

Casa Frida se torna ponto agregador de cultura e debate em São Sebastião

Neste sábado (12), o espaço recebe o evento Ocupação Itinerante Feminista, com extensa programação, que inclui filme, debate e duelos de poesia

atualizado

Compartilhar notícia

Frida Khalo
Frida Khalo
1 de 1 Frida Khalo - Foto: Frida Khalo

A região administrativa de São Sebastião abarca uma cultura forte no Distrito Federal. Esse fôlego artístico vem de grande resistência e trabalho coletivo de artistas e produtores da cidade. Um exemplo de iniciativa que está mudando a realidade de várias pessoas é a Casa Popular de Cultura de Rua Frida Kahlo.

O projeto surgiu há dois anos como um ponto de cultura independente, com uma proposta fincada na a política e nos valores feministas. Mantendo uma programação constante de debates, oficinas, cursos, saraus e música, a Casa Frida cumpre desde então o objetivo de fornecer alternativas à comunidade carente de cultura e de discussões sociais.

Neste fim de semana, o evento   marcado para sábado (12/3), colocará em pauta violências físicas e psicológicas que mulheres sofrem. O evento começa pela manhã, quando todos os participantes farão uma oficina de comidas veganas e vegetarianas para o almoço comunitário. Homens e mulheres estão convidados.

Casa Frida/Acervo pessoal
Atividade desenvolvida na Casa Frida

 

Na sequência, será exibido o filme “Acusados” (1888), de Jonathan Kaplan, seguido de uma roda de conversa. Com um tema polêmico, a conversa inspirada pelo longa não é destinada apenas às mulheres. A intenção é provocar uma troca de ideias que conscientize e estimule a denúncia, bem como tornar cada uma das mulheres mais fortes por meio do diálogo.

À noite, o Slam das Minas expõe a veia artística de várias mulheres. O slam é uma batalha de poesias, onde cada dupla recita seus versos e a pessoa que sai vencedora compete com outra, também vencedora de um duelo. Essa dinâmica acontece até que apenas uma ganhe.

Apenas mulheres podem recitar, mas os homens são bem-vindos na plateia. O evento não tem uma atração musical anunciada. O som é aberto a quem quiser tocar e cantar, basta levar os instrumentos e colaborar com a festa.

Grátis e aberto à comunidade
A Ocupação Itinerante Feminista, assim como as atividades da Casa Frida, tem acesso gratuito e aberto a toda a comunidade. A organização apenas pede ao público a doação voluntária, não obrigatória, de uma muda de planta.

A idealizadora, Hellen Cristhyan, diz que a vontade de mudança foi o que a fez lutar para que esse espaço surgisse e conquistasse muitos adeptos. “Costumo usar um lema: transformar a dor em arte e espalhar o amor pra toda a parte’”, diz Hellen.

Para ela, as mulheres periféricas precisam buscar o seu direito, pois muitas não os conhecem. “Esse é o primeiro passo. É uma forma que a gente tem para transformar a nossa sociedade”, completa.

Casa Popular de Cultura de Rua Frida Kahlo (Rua 30, Casa 121, Vila Nova, São Sebastião).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?