metropoles.com

BBB21 motiva movimento pelo fim do “cancelamento”, diz estudo

Para a maioria dos internautas, “cancelar não é remédio contra o cancelamento” e militância exagerada tende a prejudicar o diálogo

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Lumena cancelada
1 de 1 Lumena cancelada - Foto: Reprodução

Apesar de já ter trazido vários debates importantes  à tona, nenhum tema marcou tanto a 21ª edição do Big Brother Brasil até aqui como cultura do cancelamento e a militância que a precede. No Twitter, onde a audiência do programa é cada dia maior, não poderia ser diferente.

A Orbit Data Science – startup paulistana que estuda debates e tendências nas rede – analisou 4.996 tuítes mencionando as palavras “cancelamento” e “militância”, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, e constatou que há 78 opiniões diferentes sobre os temas, dominando os debates nas redes.

A novidade é que em vez do linchamento indiscriminado que vimos no BBB20, a web tem se lançado a um movimento de empatia com cancelados e canceladores. Prova disso é que mais de 72%  das opiniões registradas na pesquisa são críticas às formas com que a “militância” e o “cancelamento” ocorreram no BBB21 – apenas 7,4% defendeu as práticas. As opiniões neutras somaram pouco mais de 20% da amostragem.

“Os dados sugerem que o BBB21 vem evidenciando um novo ‘espírito do tempo’, com um olhar mais crítico aos os dois temas. O lado positivo do debate é que emerge um movimento crescente pela empatia e diálogo contra a intolerância, inclusive dos canceladores. Fica claro que, para o público, cancelar não é o melhor remédio contra o cancelamento”, explica Caio Simi, CEO da Orbit.

Os temas já eram pauta na web antes mesmo do programa começar, mas chegou aos assuntos mais comentados após a festa em que Lucas Penteado se indispôs com outros participantes, no dia 29 de janeiro, e passou a ser ignorado por vários brothers. A maioria das opiniões a respeito pontuavam como a miitância exagerada poderia ser prejudicial ao relacionamento dos participantes.

0

Uma vez que Lucas foi “cancelado” na casa, o público passou a reconhecer as redes sociais como estimuladoras do cancelamento e a discussão se focou em temas de militância e sobre a própria cultura do cancelamento. A conversa voltou-se para os prejuízos trazidos pela militância às próprias causas, e o reconhecimento de que as redes sociais “não deveriam cancelar os canceladores da casa“.

O desfile de maquiagem dos homens da casa também alimentou a discussão, e trouxe a conclusão, segundo a pesquisa, de que o medo do cancelamento faz com que as pessoas deixem de ser elas mesmas.

Vale registrar que a saída de Karol Conká, com um histórico recorde de rejeição (99%), ocorreu após o fim do estudo.

“A análise das variações das opiniões no período mostra que o principal fator das críticas sobre militância e cancelamento não é seu conteúdo, mas a sua forma. Mesmo as principais menções a conteúdo levem em conta os prejuízos trazidos pela maneira como as abordagens aconteceram”, sintetiza Fernando Hargreaves, sócio e diretor de operações da Orbit.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?