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Votação sobre aumento de plano de saúde gera “exposed” de deputados

Polêmica começou após votação de projeto que suspenderia reajuste do plano de saúde de servidores. Onze deputados ficaram contra a proposta

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
foto de Thiago Manzoni (PL), vestido de terno azul claro
1 de 1 foto de Thiago Manzoni (PL), vestido de terno azul claro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Após uma votação polêmica na Câmara Legislativa (CLDF), 11 deputados distritais sofreram pressão de diversas categorias profissionais e precisaram se explicar em plenário. O grupo de parlamentares votou contra um projeto que suspenderia o aumento da mensalidade do plano de saúde dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), o GDF Saúde. O resultado gerou uma onda de críticas nas redes.

Como o Metrópoles mostrou nessa terça-feira (29/8), o projeto de decreto legislativo (PDL) para barrar o aumento da mensalidade do plano dos servidores do GDF não prosperou. O texto, apresentado pelo deputado Gabriel Magno (PT), foi barrado na Casa por deputados da base, que derrubaram a proposta com 11 votos contra 8.

Grupos como o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) bombardearam as redes sociais com imagens do painel de votação para mostrar os distritais contrários à proposta. “Estes são os 11 deputados que votaram contra o servidor público”, destaca uma publicação da entidade no Instagram.

fotos em preto e branco dos 11 deputados e deputadas distritais que votaram contra o PDL do deputado Gabriel Magno, do PT, com o título “Eles votaram contra o servidor público do DF mantendo o aumento abusivo do Inas”. Com a rejeição do PDL, está mantida a portaria 102 do Inas, que aumenta de forma abusiva a contribuição do servidor distrital ao GDF saúde
Publicação contra deputados que votaram contra projeto que suspenderia aumento do plano de saúde

Thiago Manzoni (PL), um dos que votou contra a suspensão do aumento, defendeu-se nesta quarta-feira (30/8). “Eu e outros deputados que votamos contra o PDL aparecemos nas redes sociais, com frases como ‘contra os servidores’, ‘contra a educação’. A gente é a favor do servidor, da educação, da saúde, mas, nos meios para se chegar ao serviço público de qualidade, vamos encontrar divergência de pensamento.”

No discurso, Thiago acrescentou que, cada vez que a população exigir mais direitos, mais haverá opressão. “Quanto mais direito a gente demanda do Estado, mais ele vai intervir. Quanto mais intervir, menos liberdades teremos”, escreveu.

Outro distrital citado nas redes sociais, o pastor Daniel de Castro (PP) criticou a falta de diálogo sobre o tema. “No colégio de líderes, a oposição desta Casa se manifestou favorável ao aumento. Tem gravado aqui [na CLDF]. Os deputados de esquerda foram favoráveis. Mas faltou diálogo no pedido de retirada do projeto, para que houvesse mais transparência. O governo precisa dialogar com esta Casa, não apenas com sua base”, afirmou.

Aumento de 20%

Os deputados distritais da oposição defendiam o parcelamento ou o adiamento do reajuste para 2024. Recentemente, a Justiça do Distrito Federal suspendeu, em decisão liminar, a atualização dos valores para os educadores da rede pública de ensino.

Nessa quarta-feira (30/8), o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF) conseguiu decisão semelhante na Justiça.

O GDF Saúde é administrado pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF), e o plano terá reajuste médio de 20% a partir de 1º de setembro.

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