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Vídeo: PM zomba de bolsonarista durante ataque à PF: “Suma, patriotário”

Manifestação bolsonarista com fogo em veículos, prédios destruídos e ataques provocaram conflitos entre militares e quem pedia intervenção

atualizado

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Vídeo: “Suma, patriotário!”, diz PM para bolsonarista em ataques à PF
1 de 1 Vídeo: “Suma, patriotário!”, diz PM para bolsonarista em ataques à PF - Foto: Reprodução

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra uma confusão entre um policial militar e um manifestante bolsonarista durante o dia de ataques à Polícia Federal e vandalismos diversos em Brasília, na última segunda-feira (12/12). Em um trecho, o PM chama o protestante de “patriotário” e ordena: “Suma daqui!”.

As manifestações, que começaram após a prisão de um indígena por crimes contra a democracia, foram marcadas por veículos incendiados, prédios destruídos e ataques às forças policiais. No vídeo, gravado no meio da confusão, um bolsonarista estava transmitindo os atos ao vivo via Instagram quando foi enquadrado pelo PM.

Ele chega a reclamar com o PM sobre o fato de os vândalos estarem sendo “recebidos a tiros”. “Muito tiro naquele grupo de manifestantes lá em cima”, diz. Nesse momento, o militar chega questionando o que ele está fazendo ali e joga gás de pimenta. “Some, desaparece! Sai de perto do policiamento, bora! Suma, ‘patriotário’! Desaparece do pelotão”, ordena o policial, aos 22 segundos do vídeo.

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A PM tentava conter os bolsonaristas com gás de pimenta, bombas de efeito moral e balas de borracha. A atuação da corporação foi questionada por órgãos como a Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDF), pois não houve detidos durante os atos de vandalismo.

Parte da população também criticou a passividade da PM com manifestantes, principalmente após fotos de militares sorrindo e conversando de forma tranquila com protestantes. Por outro lado, os participantes da manifestação, a maior parte bolsonaristas que estavam acampados em frente ao Quartel-General do Exército pedindo intervenção militar, criticaram as ações contra eles.

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