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Vídeo: “Magnata” é investigado por vender notas e cartões falsos

Falsificador afirma em vídeo que “todo trabalhador têm direito a possuir seu próprio cartão clonado”. PCDF apura o caso

atualizado

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1 de 1 dinheiro - Foto: Reprodução

Um vídeo com conteúdo criminoso que circula nas redes sociais se tornou alvo de apuração da Polícia Civil do Distrito Federal. As imagens foram produzidas por um suposto estelionatário que comercializa cédulas de dinheiro falsificadas e cartões bancários clonados com se estivesse em uma feira livre.

A mesma gravação ainda mostra, a todo instante, um cartaz onde há número de celular com o DDD 61 por onde os interessados podem entrar em contato com o falsificador. A Coordenação de Repressão a Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) investiga o caso.

Nas imagens, o suspeito chega a afirmar que “todo trabalhar tem direito ao seu próprio cartão clonado”. O golpista oferece cédulas falsificadas de vários valores, como de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100.

Se autointitulando “magnata”, o golpista cumprimenta os moradores do DF e oferece os produtos clonados. “Boa galerinha do DF,  vem com o magnata dos cards e notas, hein?! Galera, pode chamar que a gente tem! É só progresso, hein meu povo?! Chama, chama, chama na rapa da cocada que nóis tem. Cola na vídeo chamada, tem uns cartõezinhos já desbloqueados em nome de terceiros. Todo trabalhador tem direito do seu cartão clonado”, diz o homem.

Segundo o diretor da Corf, delegado Wislei Salomão,  a venda criminosa de dinheiro e cartões clonados ocorre com frequência nas redes sociais. “Muitas vezes são golpistas que estão em outras unidades da Federação e prometem enviar o material clonado pelos Correios”, explicou.

 

No entanto, o delegado alertou que tanto a venda quanto a compra de dinheiro e cartões clonados configura crime.

“Quem compra esse material também poderá ser responsabilizado criminalmente. Além disso, esses casos são golpes, onde o vendedor também lucra enganando os compradores porque as notas e cartões nunca são enviados. É uma isca para pegar pessoas que querem ter acesso a dinheiro falso e cartões de terceiros”, afirmou.

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