metropoles.com

Uma ideia para trocar: empreendedores da capital ganham um espaço para compartilhar experiências

O projeto Acelere.me, além de oferecer espaço físico, promove conversas entre empresas bem colocadas no mercado, startups e jovens com boas ideias na cabeça

atualizado

Compartilhar notícia

Michael Melo/Metrópoles
Juliana Guimarães do acelere.me
1 de 1 Juliana Guimarães do acelere.me - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Na 512 Sul, num prédio em plena W3, avenida que se tornou sinônimo de decadência, nasceu na noite de segunda-feira (19/10) um projeto para lá de inusitado. Trata-se do Acelere.me, um espaço físico em que empreendedores já firmados no mercado, startups e jovens com boas ideias na cabeça promovem uma troca de conhecimentos e experiências com base nas especialidades de cada um.

“Utilizamos como referência o conceito de coworking, para abrir um lugar em que não só as salas, mas também as ideias são compartilhadas e colaborativas”, explica Juliana Guimarães, proprietária do empreendimento.

Para fazer parte dessa equipe, o interessado passa por uma entrevista. “É importante que os projetos se pareçam de alguma forma, porque senão a troca de experiências é impossível”, diz Juliana. Após essa triagem, a equipe novata define por quanto tempo vai querer utilizar o espaço, que pode alternar entre 10h e 100h mensais, com preços que vão de R$ 90 a R$ 780.

Além disso, quem fizer parte do Acelere.me também poderá participar de um processo de mentoria particular – e pago à parte. Nele, o projeto iniciante opta por ter de dois a oito encontros mensais (que variam entre R$300 e R$800) para receber uma consultoria individual realizada pela proprietária da casa. O objetivo é abordar os problemas e as soluções para que o projeto dê certo.

Sócios
Alan Alves, por exemplo, é proprietário do bar e galeria Aleatório, na 408 Norte. Ele vai usar o local para elaborar pequenas exposições de artistas da cidade e trocar conhecimentos sobre negócios gastronômicos. Já Guilherme Piletti, um dos diretores da escola de atividades criativas Perestroika, visa criar cursos de empreendedorismo. “Vamos aproveitar o espaço para reunir turmas afim de conhecer o processo de criação de negócios inusitados”, explica.

“É o momento que teremos para trocar ideias e evoluir em nossos projetos pessoais, de forma a torna-los rentáveis”, afirma Fabiano Aquino, proprietário da plataforma digital Mova Mais. Seu projeto recompensa quem faz exercícios físicos dando pontos que podem ser trocados, posteriormente, por passagem aéreas e outros produtos.

Conheça, com detalhes, outros três empreendedores que fazem parte do Acelere.me:

0

 

Tudo começou
A ideia do projeto surgiu com o coworking 4Legal, outro projeto encabeçado pela Juliana Guimarães em parceria com seu marido Fernando Santiago. Ambos perceberam que o escritório compartilhado recebia muitas pessoas dispostas a trocar ideias uma com as outras e resolveram, então, montar um negócio focado nessas conversas. “É um terreno fértil que precisa ser cultivado”, filosofa.

Antes, ambos passaram por cidades como São Paulo e Belo Horizonte, além de morar nos Estados Unidos e na Alemanha, para buscar métodos de negócios inovadores que funcionem por longa data e que sejam rentáveis. Eles também fazem parte do evento promovido pela TN Brasília sobre economia criativa, “Abramente”, que já ocorreu duas vezes neste ano no Shopping Pier 21.

Quem tiver interesse em participar do novo empreendimento deve entrar em contato com a empresa por meio do site acelere.me.

Compartilhar notícia