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Triplo homicídio: cães farejadores buscam mulher desaparecida no DF

A mulher desapareceu após o assassinato do marido e dos dois filhos na madrugada desta quarta-feira (9/6)

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Triplo homicídio no Incra, em Ceilândia
1 de 1 Triplo homicídio no Incra, em Ceilândia - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Cães do Corpo de Bombeiros foram acionados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para auxiliar nas buscas por Cleonice Marques de Andrade (foto principal), 43 anos. A mulher desapareceu após o assassinato do marido e dos dois filhos na madrugada desta quarta-feira (9/6). O caso foi registrado, preliminarmente, como cárcere privado e sequestro. Um helicóptero também sobrevoa o local.

As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas. O caso ocorreu na Fazenda Vidal, na área rural do Incra 9, em Ceilândia Norte. A Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) presta apoio nas investigações.

“Não vamos excluir nenhuma hipótese. Pedimos apoio para os bombeiros para que possamos localizar a vítima. Familiares deram algumas informações sobre suspeitas, mas precisamos investigar tudo. As equipes estão nas ruas, de forma ininterrupta, desde a madrugada”, explicou o delegado-chefe da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O), Raphael Seixas.

Veja fotos do local do crime:

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De acordo com informações da Polícia Militar do DF, os corpos são de dois adultos, de 48 e 21 anos, e de um adolescente, de 15. O Metrópoles apurou que eles foram identificados como Cláudio Vidal de Oliveira, Gustavo Marques Vidal e Carlos Eduardo Marques Vidal, respectivamente. A família morava no local.

O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência com seis veículos e 22 militares. “Recebemos chamado, via 193, com informações sobre agressão física envolvendo o emprego de uma arma branca. Quando nossas equipes chegaram ao local, encontraram três pessoas. Todas sem vida”, informou o CBMDF, em nota.

A PCDF assumiu a cena do crime para as providências cabíveis. A motivação do triplo homicídio é desconhecida. Há informações de que os investigadores identificaram um possível suspeito.

O Metrópoles conversou com o sargento da PMDF Tiago Gomes, que esteve no local. Ele detalhou que a porta da casa estava arrombada. Os três corpos estavam dentro de um quarto, um deles sobre a cama, e outros dois, no chão. De acordo com o PM, a casa não tinha sinais de roubo.

“Os familiares das vítimas moram na residência ao lado. Eles informaram que a família atuava em uma floricultura e não tinha inimizades. Há uma semana, um assalto foi cometido na região, mas eles não souberam informar o que, de fato, ocorreu”, disse o policial. “Não há testemunhas. Os parentes viram apenas uma movimentação suspeita, pensaram que se tratava de roubo, mas, quando entraram na casa, se depararam com os corpos e chamaram a polícia”, completou.

Veja o relato do sargento:

A polícia ainda não encontrou as armas usadas no triplo assassinato.

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