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Moradores de Ceilândia protestam contra o aumento de tarifas do transporte público

Apoiados pelo Movimento Passe Livre (MPL), grupo é contra as medidas do governador Rodrigo Rollemberg

atualizado

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O Movimento Passe Livre (MPL), desde que foi anunciado um acréscimo médio de 40% no valor das tarifas do transporte público, vem mobilizando todo o Distrito Federal para lutar contra a medida proposta pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Nesta sexta-feira (2/10), a ação ocorreu em Ceilândia. Moradores da cidade, apoiados pelo Movimento, se uniram próximo à Feira Central de Ceilândia para protestarem.

Após ocuparem faixas da Avenida Hélio Prates, a Polícia Militar atirou gás de pimenta contra os manifestantes que participavam do ato e insistiam em invadir a pista. Natália Falcão, 23 anos, moradora da região e uma das organizadoras do ato, disse que já esperava esse tipo de atitude da polícia. “A periferia sempre é alvo dessas atitudes”, disse.

Os manifestantes, para evitar maiores confrontos, resolveram ocupar as faixas apenas no sinal vermelho. Em negociação com o Grupo Tático Operacional (GTOP), conseguiram permissão para ocupar a faixa da esquerda da pista.

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Policial usa spray de pimenta para impedir que os manifestantes ocupem todas as faixas da pista

 

Durante o protesto, vários carros que transitavam pelo local buzinavam em apoio aos manifestantes. No ato, os participantes cantaram músicas com letras contrárias ao aumento da tarifa e à ação dos policiais. “Olha a pimenta, nós ‘tamo’ vendo, mas o preço da passagem que está ardendo”, gritavam. No início, o protesto chegou a reunir mais de 100 pessoas.

Quase três horas após a concentração, os manifestantes liberaram a pista e se reuniram na calçada para uma assembleia. Durante a reunião, moradores da cidade reclamaram da tarifa, mas apontaram outros problemas como a falta de ônibus depois das 21h e o preconceito dos motoristas de ônibus contra negros e idosos.

No fim da assembleia, uma nova ação ficou marcada para a próxima terça-feira (6/10), às 13h, em frente à Câmara Legislativa do DF.

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