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Após operação, Justiça nomeia interventora para administrar Cootarde

Por seis meses, Eliana do Nascimento terá que fazer o levantamento financeiro da empresa, apontar dívidas e possíveis irregularidades

atualizado

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André Borges/Agência Brasília
cootarde
1 de 1 cootarde - Foto: André Borges/Agência Brasília

Presa há duas semanas durante a Operação Mobilidade, a presidente da Cooperativa de Transporte do Distrito Federal (Cootarde), Marlene Francisca Alves Chagas, foi afastada das funções por determinação judicial. Durante seis meses, a entidade será comandada pela interventora Eliana do Nascimento. Ela fará um levantamento financeiro, vai apurar quais são as dívidas e apontar possíveis irregularidades na cooperativa. Outros sete integrantes da diretoria perderam as funções.

Na decisão, o juiz proibiu que os acusados façam movimentações financeiras em nome da Cootarde. Eles também não poderão frequentar a sede. Marlene e o funcionário Robson Medeiros de Morais foram soltos no sábado (14/10). Outros dois alvos das investigações, Pedro Jorge Brasil e Cláudio Marcello Pinheiro, auditores fiscais da  Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa) permanecem presos preventivamente.

Relembre o caso
A Operação Mobilidade, desencadeada pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio Público (Decap) em conjunto com a 2ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, ocorreu em 5 de outubro. É um desdobramento da Checklist, que também mirou em propinas no setor de transporte para a liberação de ônibus. O crime, nesse caso, era cometido durante as vistorias nas garagens

O depoimento de um servidor preso na Checklist foi fundamental para dar sequência a uma nova ação. O homem, lotado na Sufisa, detalhou como agentes do Estado extorquiam empresas de transporte da capital federal. Pedro Jorge e Cláudio Marcello foram citados pelo fiscal.

Duas cooperativas foram alvo da nova investigação: Cootarde e Coopatag. A propina, segundo a polícia, era paga aos auditores todas as sextas-feiras. As principais irregularidades dos coletivos eram falhas nos tacógrafos e problemas em elevadores para deficientes. A cobrança continuava mesmo após a operação Checklist, só que “de forma mais tímida”, ressaltou a Polícia Civil.

 

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