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Servidores da Semob acusados de receber propina são presos pela PCDF

Dois auditores da Secretaria de Mobilidade foram presos na manhã desta quinta (5/10) pela PCDF e MPDFT

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Operação Check List 6
1 de 1 Operação Check List 6 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Dois servidores da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa), da Secretaria de Mobilidade, foram presos na manhã desta quinta-feira (5/10). A suspeita é que a dupla recebia propina. A ação é coordenada pela Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap) em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Um dos presos é o auditor Pedro Jorge Oliveira Brasil, que trabalhava no terminal do Gama. O Metrópoles apurou que a prisão dele é decorrente de um depoimento prestado na Operação Checklist. Ele foi apontado como líder do esquema.

Foram presos ainda Cláudio Marcello Oliveira Pinheiro, servidor da Sufisa; Robson Medeiros de Morais e Marlene Francisca Avies Chagas, da Cootarde. Segundo os investigadores, o pagamento de propina era realizado semanalmente nos terminais rodoviários.

Também foram interceptadas conversas, com autorização judicial, que mostraram negociação para o pagamento da propina. Há indícios de que a corrupção praticada pelos servidores também envolvia a fiscalização de transporte pirata. Os suspeitos poderão responder por corrupção ativa, passiva e organização criminosa.

“Embora as investigações sejam independentes, houve a interação entre as duas unidades policiais (Decap e Corf) para melhor elucidar a atuação desse grupo criminoso. As prisões e buscas de hoje visam ampliar e dar continuidade às investigações”, esclarece o chefe da Decap, delegado Virgílio Agnaldo Ozelami.

CheckList
A operação Checklist foi deflagrada em 1º de setembro contra irregularidades no transporte, principalmente rural, envolvendo servidores da secretaria e cooperativas. Segundo as investigações, os servidores pediam propina para liberar o Selo de Vistoria, que autorizava os veículos a rodar.

O documento indicava que o ônibus estava com pneus, óleo, freios, catracas e motor em boas condições, mesmo não estando, colocando a vida dos passageiros em risco. Em troca, recebiam dinheiro e até carros. Um cofre também foi apreendido e levado para a Corf.

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Entre os alvos da primeira fase da Checklist estava o ex-policial militar Valdir Luiz de França, conhecido como Valdizão. De acordo com a polícia, ele seria responsável por uma cooperativa e pagava propina para poder circular. Também entraram na mira das investigações o diretor da Coopertran, Marcus Vinicius Lobo, e o motorista Weber de Jesus.

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