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Transferência de Marcola: Ibaneis diz ser contra prisão federal no DF

O governador do DF justificou a contrariedade de um presídio federal em Brasília, pois a cidade tem um “grande número de autoridades”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ao lado de policiais armados com fuzis, Marcola, de camisa azul usa algemas durante escolta
1 de 1 Ao lado de policiais armados com fuzis, Marcola, de camisa azul usa algemas durante escolta - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou nesta sexta-feira (4/3) sobre a transferência do líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, para outro presídio federal. O criminoso deixou a Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA) na quinta-feira (3/3) e desembarcou em Porto Velho, Rondônia, por volta das 13h. A partir de agora, o detento ficará em outra unidade de segurança máxima do governo federal.

O chefe do Executivo local falou sobre o assunto durante uma série de visitas a regiões do Cruzeiro, onde estão previstas obras de revitalização.

“É uma coisa que a gente vinha pedindo a muito tempo, sou totalmente contrário a esse presídio federal no DF. Acho que temos aqui um número grande de autoridades não só nacionais, mas internacionais, e não é local pra se ter um presídio desta natureza”, comentou Ibaneis.

“O clamor nosso é de que os presos dessa periculosidade sejam encaminhados a outras regiões. Vou continuar nessa batalha”, completou.

Veja fotos da transferência de Marcola, líder do PCC, de presídio

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Marcola foi preso pela primeira vez pela polícia paulista, no fim da década de 1990, por roubos a carros-fortes e bancos. Já na prisão, também foi condenado por formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio.

Recentemente, a Justiça o condenou a 30 anos de prisão no processo da Operação Ethos, que investigou o setor jurídico da organização criminosa. Com essa decisão, o total das penas impostas a Marcola já ultrapassa 300 anos.

Retorno de eventos no DF

Na mesma oportunidade, Ibaneis afirmou que o retorno da realização de shows e eventos no DF, assim como a obrigatoriedade do passaporte vacinal, ficou para a próxima segunda-feira (7/3) a pedido do setor.

“Nós fizemos a avaliação e os números estão dentro do controle. Foi discutido com o setor de eventos e os representantes pediram um prazo para se organizarem. Estamos revendo essas medidas para voltar à normalidade”, declarou.

“A gente aguarda que não tenha mais nenhuma onda. Nós precisamos disso para que as empresas voltem a funcionar, para que tenhamos geração de emprego”, completou.

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