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TCDF pede explicação sobre compra de scanners para diagnosticar a Covid-19

Secretarias de Saúde e Educação têm cinco dias para esclarecer a aquisição de ao menos 100 aparelhos

atualizado

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O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que as Secretarias de Saúde e Educação esclareçam a compra de scanners faciais para o diagnóstico da Covid-19. Os equipamentos são tablets que realizam a leitura facial e detectam problemas respiratórios. O TCDF determinou cinco dias de prazo para que as duas pastas se manifestem.

A Corte quer informações sobre o orçamento estimado, o valor da compra e a comprovação técnica que respalde a aquisição dos aparelhos para ajudar no combate ao novo coronavírus.

Uma representação protocolada no órgão menciona denúncia que questiona a efetividade do equipamento para diagnóstico e prevenção ao coronavírus. Além disso, aponta a ausência de informações sobre essa aquisição no site do GDF destinado à divulgação das ações de enfrentamento à pandemia.

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Os aparelhos, cuja compra foi anunciada à imprensa pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) em 11 de maio, seriam capazes de aferir a respiração e exibir imagens térmicas por meio do escaneamento facial das pessoas, indicando assim a possibilidade de infecção por coronavírus.

Ao todo, segundo o GDF, 100 unidades com essas características já haviam sido adquiridas e seriam utilizadas em hospitais e também em escolas da rede pública, quando houver o retorno às aulas.

Em nota, a Secretaria de Saúde esclareceu que não há nenhum processo de compra de scanner para leitura facial na pasta.

Acionada, a Secretaria de Educação não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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