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Suruba no lago. PCDF acha fraude em imagens que seriam no barco do amor

Pelo menos outros três casos ocorridos em diferentes embarcações sofreram montagens para transparecer como sendo da situação mais recente

atualizado

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barco
1 de 1 barco - Foto: Reprodução

A Polícia Civil identificou como montagem uma série de vídeos e fotografias compartilhadas em redes sociais envolvendo cenas de sexo que teriam sido protagonizadas no chamado “Barco do Amor“. O caso, apurado na 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), relaciona três eventos corridos em embarcações diferentes do vídeo que flagrou, recentemente, casais mantendo relações sexuais dentro de uma lancha no Lago Paranoá.

De acordo com o delegado-adjunto da 19ª DP, Sergio Bautzer, a primeira montagem a vir à tona foi a de um grupo de mulheres que participou de um churrasco em um determinado barco. A imagem de todas foi usada de forma fraudulenta, com se elas estivessem na embarcação onde ocorreu a suruba.

“Essas mulheres são vítimas e se sentiram difamadas por terem a imagem vinculada a cenas de sexo que ganharam as redes sociais, mas nenhuma delas estava no Barco do Amor”, explicou o delegado.

O segundo caso descartado pelas investigação envolve um vídeo de sexo gravado dentro da cabine de um barco, no Lago Paranoá, ainda em 2019, antes da pandemia provocada pelo novo coronavírus. A imagem mostra dois homens na companhia de uma mulher, sendo que um deles mantém relações sexuais com a moça.

Ambos foram ouvidos na delegacia nesta segunda-feira (6/7). Em depoimento, contaram que o vídeo foi gravado no ano passado, na cabine de uma embarcação que não existe mais. “Para se ter ideia, esse barco onde foram feitas as imagens afundou em dezembro do ano passado”, explicou o delegado.

Veja o vídeo: 

 

Outro caso 

O terceiro caso vinculado ao “Barco do Amor” e que não tem qualquer ligação com a embarcação é a fotografia de uma mulher que aparece no convés de um barco fazendo sexo oral em um homem. O advogado que representa a pessoa exposta na imagem esteve na delegacia e também garantiu que o caso não tem ligação com os vídeos divulgados na última semana. “Essas imagens foram feitas, também, no ano passado, mas viralizaram nas redes sociais como se tivesse ocorrido recentemente”, disse Sergio Bautzer.

Na última quarta-feira, o Metrópoles publicou matéria na qual mostrou que circulava nas redes sociais o vídeo pornográfico feito na capital da República.

As gravações teriam ocorrido em plena pandemia do novo coronavírus. Em tempos de isolamento social, chama a atenção a “proximidade” dos presentes. Eles também não se importam em descumprir o decreto do Governo do Distrito Federal, que institui o uso obrigatório de máscaras de proteção contra a Covid-19.

Vale lembrar que manter relação sexual em local público é crime de ato obsceno. Caso sejam identificados, os envolvidos podem ser encaminhados para a delegacia mais perto do local para registro de ocorrência. O crime de ato obsceno prevê detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa.

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