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Adolescente do DF precisa de doações para tratar epilepsia

Larissa Fonseca Lucena chega a ter 15 convulsões por dia. Alternativa é o uso de medicamento à base de canabidiol, que custa R$ 1,6 mil

atualizado

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Imagem cedida ao Metrópoles/ Divulgação
Larissa Fonseca Lucena
1 de 1 Larissa Fonseca Lucena - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles/ Divulgação

A família da adolescente Larissa Fonseca Lucena, 13 anos, vive um drama para conseguir urgentemente medicamento à base de canabidiol, substância encontrada na planta cannabis sativa. A menina teve o diagnostico de 100% de comprometimento do cérebro e a permissão foi dada para que ela possa combater as crises causadas pela epilepsia refratária de difícil controle.

A doença afeta o sistema nervoso de Larissa e causa convulsões diárias. A adolescente chega a ter até 15 crises por dia. Para continuar viva, ela precisa do medicamento. No entanto, os pais da menina não podem arcar com os valores do remédio. Uma dose chega a custar R$ 1,6 mil.

Agora, sem ter como pagar a despesa, a família sofre com a possibilidade de não conseguir amenizar o problema da adolescente. Para conseguir o valor, a diretora da Escola Classe 6 do Cruzeiro, Rachel Alessandra Santos Vilela, colégio onde Larissa estuda, resolveu promover uma vaquinha entre os amigos e funcionários.

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O objetivo inicial é arrecadar o valor de uma dose para ela começar o tratamento. “O caso da Larissa é gravíssimo. Nós acompanhamos de perto e sabemos o quanto essa família sofre. A mãe precisou largar tudo para se dedicar exclusivamente a ela, e o pai, motorista de aplicativo, usa o que ganha para pagar o plano de saúde da filha”, contou Rachel.

A diretora disse que as crises se agravaram na semana passada, quando a adolescente precisou ir para a unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital particular. “Ela ficou internada por 10 dias, recebeu alta na última sexta-feira [03/05/2019], mas voltou a ter convulsões. No sábado, precisou ser internada novamente. É uma questão que está nos deixando muito agoniados e queremos ajudar essa família.”

Ajuda
Ainda segundo Rachel, os pais de Larissa lutam para conseguir o medicamento na rede pública. “Não há auxílio do governo para nada. A mãe a inscreveu na lista e ainda não teve resposta. Como ainda não sabemos quantas doses nem o período que ela vai precisar tomar o remédio, estamos lutando para comprar, pelo menos, a primeira dose. A única alternativa agora é o uso dessa medicação para conseguir atenuar suas convulsões”, acrescentou.

Ao Metrópoles, a mãe da adolescente, a dona de casa Maria Valdilene Fonseca, 45, relatou dias difíceis e disse contar com a ajuda de todos para salvar a filha. “Ela foi diagnosticada com a doença aos 3 anos de idade, estamos há 10 anos nessa batalha. A medicação é a única salvação e confiamos que vamos conseguir. Já temos a liberação da Anvisa para ela receber o remédio e só precisamos que o nosso processo seja aprovado na Farmácia de Alto Custo”, desabafou.

A entrevista de avaliação para que a adolescente passe a receber o remédio do governo vai ocorrer na próxima terça-feira (14/05/2019). “Enquanto isso, esse primeiro frasco já iria ajudar de imediato”, pede a mãe.

Contato e doações
Para conhecer mais sobre a história de Larissa e ajudar na vaquinha, os interessados podem entrar em contato com a diretora Rachel pelo número (61) 98447-3800. Quem quiser também pode fazer um depósito bancário em nome de Maria Valdilene A. Fonseca, na conta 00712830-8, agência 1502, operação 013 (Caixa Poupança).

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