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Servidores denunciam o lançamento errado de faltas e licenças no DF

A falha foi detectada por professores da Secretaria de Educação e pode afetar a contagem para aposentadoria dos educadores

atualizado

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Fotografia de sala de aula com mesas e alunos
1 de 1 Fotografia de sala de aula com mesas e alunos - Foto: Divulgação

Servidores públicos da Secretaria de Educação do Distrito Federal denunciam falhas no sistema de demonstrativo de tempo de serviço. Faltas e licenças foram lançadas erroneamente, mesmo com os profissionais tendo cumprido o horário de trabalho corretamente.

A falha foi flagrada pelo Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) durante acesso ao Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos (Sigrhnet), usado para consulta do contracheque.

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Segundo os servidores, se o erro não for corrigido, pode afetar a contagem de tempo de trabalho para a aposentadoria. “São situações graves, que podem prejudicar os professores”, alertou Samuel Fernandes, diretor do Sinpro-DF.

As licenças indevidas foram registradas entre 2020 e 2021 durante a suspensão das aulas presenciais no período mais crítico da pandemia da Covid-19. “Não estávamos de licença. Muito pelo contrário, estávamos trabalhando em casa”, queixou-se Samuel.

De acordo com ele, o sindicato pretende cobrar da Secretaria de Educação esclarecimentos e a correção do registro de faltas e licenças dos servidores.

O número de servidores prejudicados pela falha é incerto. Mas, segundo o Painel Estatístico de Pessoal do GDF, a pasta da Educação conta com 44.824 servidores ativos, somando concursados e temporários.

Protestos pela web

Educadores protestaram nas redes sociais. “31 faltas lançadas, nunca faltei um dia sequer”, desabafou uma servidora. “Também tenho 26 faltas, nunca faltei”, pontuou outra profissional da Educação.

“No meu, constam mais de 670 dias de licenças, sendo que só tirei um atestado de 45 dias no fim de 2019 e início de 2020. Lá, consta o ano de 2020 e 2021 inteiro como licença. Como faz para contestar isso?”, questionou outro educador.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com Governo do Distrito Federal (GDF) sobre a questão. Segundo a Secretaria de Economia, o sistema foi disponibilizado para consulta na sexta-feira (22/7).

De acordo com a pasta, um erro no sistema levou a inconsistências na computação do tempo de serviço dos servidores. A ferramenta foi retirada do ar e só será reaberta após as devidas correções para a visualização do período de trabalho correto.

“Assim, tanto as informações sobre licença quanto os dados sobre faltas que se mostraram inconsistentes em virtude do erro técnico serão corrigidas no sistema e pelos respectivos setores”, destacou a pasta.

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