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Sem paralisação de professores, aulas voltam com carga total nesta 5ª

Nessa quarta (3/11), 82 das 686 escolas da Secretaria de Educação não abriram devido à manifestação convocada pelo Sinpro-DF

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Sala de aula em escola pública
1 de 1 Sala de aula em escola pública - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após o primeiro dia de retomada das atividades 100% presenciais marcado por protestos de professores nas escolas públicas do Distrito Federal, esta quinta-feira (4/11) promete ter todos os servidores de volta às salas de aula. Segundo o sindicato da categoria (Sinpro-DF), não há novas paralisações definidas até o momento.

Ao todo, 82 das 686 escolas da Secretaria de Educação não abriram as portas nessa quarta-feira (3/11) por causa da manifestação. De acordo com a pasta, o ponto dos profissionais que não compareceram ao trabalho será cortado.

Uma reunião entre a categoria e o GDF está marcada para a próxima segunda (8/11), a fim de discutir as reivindicações. Segundo os educadores, um dos problemas do retorno 100% presencial é que parte dos colégios não tem, nas salas de aula, espaço físico suficiente a fim de garantir o distanciamento social recomendado para conter o avanço da disseminação do vírus entre estudantes e docentes.

Sobre essa questão, o GDF diz ter havido um problema com parte dos diretores das escolas no DF onde foram matriculados mais alunos do que os colégios teriam capacidade de acolher. “O problema não emergiu durante as aulas remotas, mas tornou-se concreto a partir da volta das aulas presenciais”. A pasta diz que “tomará as medidas cabíveis para resolver a questão”.

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Paralisação reprovada

A deputada distrital Júlia Lucy (Novo) criticou o movimento convocado pelo sindicato. “Como se não bastassem todos os problemas causados pelo afastamento dos estudantes das escolas públicas, como aumento da violência, da fome, da desigualdade e da falta de aprendizado, o Sinpro convoca uma greve absurda e irresponsável, colocando mais um ano letivo em risco”, avaliou.

 

O presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF), Alexandre Veloso, também reprovou a paralisação de parte dos professores. “Ninguém pode negar a crianças e adolescentes uma educação pública de qualidade. Por isso, somos favoráveis que a educação seja considerada essencial, para que situações como essas não ocorram à revelia da comunidade de alunos”, assinalou.

Para a entidade, os professores têm o direito de buscar o diálogo com a Secretaria de Educação, mas não em detrimento das aulas. “Agora é o momento de nos unirmos para resgatar os inúmeros alunos que abandonaram as escolas, e que, certamente, estão em um ambiente sem qualquer segurança sanitária. As escolas são locais de aprendizagem e de trocas sociais”, argumentou.

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