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Sem ônibus, Rodoviária do Plano fica tomada por transporte pirata

Para chegar a tempo no trabalho, nas aulas ou em outros compromissos, brasilienses tiveram de recorrer ao transporte irregular, nesta 2ª

atualizado

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Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Imagem colorida de pessoas embarcando em transporte pirata durante a greve dos rodoviários - Metrópoles
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Devido à greve dos rodoviários, a Rodoviária do Plano Piloto amanheceu sem ônibus nas plataformas, na manhã desta segunda-feira (6/11). As poucas pessoas que circularam pela área se dirigiram ao metrô ou recorreram aos transportes  por aplicativo e irregular — conhecido como “pirata”.

Em uma volta pela região, o Metrópoles flagrou diversos carros usados para transporte sem autorização. Porém, diante da falta de ônibus, os brasilienses tiveram de embarcar nesses veículos para chegar a tempo no trabalho, nas aulas ou em outros compromissos.

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A paralisação de ônibus começou nas primeiras horas do dia e provocou caos no trânsito. Apesar de decisão judicial que estipulou multa de R$ 10 mil por hora caso os ônibus não circulassem pelo Distrito Federal, rodoviários decidiram permanecer de braços cruzados.

Desde antes das 6h desta segunda-feira (6/11), as paradas de ônibus ficaram lotadas. Já na Estação do Metrô Praça do Relógio, em Taguatinga, por exemplo, os trens do metrô chegaram lotados e havia longas filas para embarque.

Secretária em um consultório odontológico, Ana Carolina Vieira, 27, disse que saiu da Estação Ceilândia e desembarcou na Rodoviária do Plano Piloto de metrô. “Demorei, mas consegui chegar. Agora, vou seguir até o trabalho de transporte por aplicativo. Minha chefe disse para que, quando eu chegasse aqui [ao terminal], avisasse se tinha ônibus ou não, que ela pagaria pela viagem”, contou Ana Carolina, nessa manhã.

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A decisão dos rodoviários se deu durante assembleia da categoria, no domingo (5/11). Os trabalhadores reivindicam, desde agosto, o cumprimento de acordo coletivo com as empresas de transporte, para conseguir reajuste salarial com ganhos acima da inflação. A Justiça, porém, proibiu a greve.

Pedido de suspensão

A decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), desembargador Alexandre Nery de Oliveira, destaca que a categoria “avançou em aparente abuso do direito de greve” por não ter informado à população sobre o movimento paredista em tempo hábil.

Na determinação, o magistrado estipulou multa de R$ 10 mil por hora de descumprimento, “sem prejuízo de eventual agravamento, em caso de recalcitrância [desobediência]”.

O caso chegou ao TRT-10 após a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) pedir a suspensão da greve, por considerar o movimento “abusivo”. O Executivo local ressaltou, também, não ter havido “fixação de percentuais mínimos de funcionamento do sistema rodoviário de transporte coletivo”.

Uma audiência entre as partes para as 14h, a fim de evitar que os ônibus parem de circular na capital federal. A reunião será no edifício-sede do TRT-10.

Faixas exclusivas liberadas

Os departamentos de Estradas de Rodagem (DER-DF) e de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) liberaram para todos os veículos as faixas exclusivas, nesta segunda-feira (6/11). A medida valerá até o fim da greve.

Saiba quais são as vias com faixas liberadas:

  • Estrada Parque Contorno (DF-001), no subtrecho do entroncamento da BR-060 com acesso à Samambaia ao entroncamento com a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB);
  • DF-075 (EPNB), no subtrecho do entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) ao entroncamento com a DF-001;
  • Estrada Parque Taguatinga (EPTG), no subtrecho do entroncamento com a Epia ao entroncamento com a DF-001;
  • W3 Sul;
  • Estrada Setor Policial Militar (ESPM); e
  • Vias S1 e N1 (Eixo Monumental).
Metrô

Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que, com os ônibus parados, o modal funcionará com o máximo da capacidade.

A empresa acrescentou que reforçará o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estenderá o período do horário de pico, para lidar com o aumento da demanda.

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