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PCDF prende farmacêutico acusado de vender abortivos

O suspeito, que ainda não teve o nome divulgado pela polícia, já foi vice-presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Brasília

atualizado

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1 de 1 remedio1 - Foto: PCDF

Uma organização criminosa foi presa por tráfico de drogas e comércio ilegal de medicamentos durante operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta sexta-feira (11/10/2019). O grupo era especializado no comércio de Rohypnol, abortivos e anabolizantes. Foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão no âmbito da Operação Alquimia.

Segundo a Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária (Cecor), a quadrilha usava uma farmácia no Recanto das Emas. Ainda de acordo com os policiais, o grupo era liderado por um farmacêutico, que já foi vice-presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do DF.

Após deixar a sociedade de uma distribuidora de medicamentos, ele continuou utilizando o nome da empresa para adquirir grande quantidade dos produtos químicos como Benzocaína, Cafeína Anidra e Lidocaína junto a uma fornecedora. O nome do investigado não foi divulgado.

Os policiais detalharam que esses produtos são comumente misturados à cocaína para aumentar o volume e, consequentemente, os lucros. Além disso, o investigado também adquiriu uma farmácia. O suspeito comercializava ilegalmente medicamentos sujeitos a controle especial e receita médica, como o Rohypnol, frequentemente usado como droga de abuso (noa noite Cinderela), abortivos e anabolizantes.

Foi constatado que o homem contava, ainda, com o auxílio de alguns comparsas, como o motorista de uma transportadora e revendedores das drogas. As buscas foram realizadas nas residências dos envolvidos e na farmácia no Recanto das Emas. Até o momento, cinco foram presos e grande quantidade de medicamentos e valores em espécie foram apreendidos.

A operação é realizada com apoio do Instituto de Criminalística (IC), da Divisão de Operações Aéreas da PCDF (DOA) e da Diretoria de Vigilância Sanitária do DF (Divisa).

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