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Trote. Artefato encontrado no Museu Nacional não era bomba

Capacitor com 10 cilindros interligados por fios foi detonado pelos militares, que investigam autor do trote

atualizado

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JP Rodrigues/Metrópoles
Operação petardo 3
1 de 1 Operação petardo 3 - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do DF (PMDF) deflagrou a Operação Petardo nas redondezas do Museu Nacional, nesta quinta-feira (25/1), na área central de Brasília. A corporação foi acionada após a localização de objeto semelhante a uma bomba no espaço externo. O artefato com 10 cilindros interligados por fios era um capacitor.

Utilizando robô e exames de raios X, a corporação verificou que não havia nenhuma substância explosiva no objeto. Com apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), um buraco foi cavado para realizar a detonação com segurança.

Após mobilizar diversas equipes de forças de segurança, a PMDF lamentou o ocorrido. “A intenção seria enganar. Foi um trote para causar um certo impacto psicológico na população. Isso gera um transtorno, muitas viaturas e órgãos são acionados. Somente policiais, foram mais de 30”, lamenta o major da PMDF Janisson Mariano.

A PMDF está fazendo buscas e coletando informações para tentar encontrar o suspeito de colocar o objeto no local. Nenhuma via precisou ser obstruída e o espaço foi liberado por volta das 11h.

O objeto foi encontrado por volta das 8h em um monumento de cruz entre o Museu e a Biblioteca Nacional, complexo que fica a poucos metros do Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. O autor da brincadeira deixou os cilindros próximo a um desenho que representa a morte.

 

 

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